Escola é cultura!

Divulgando para o mundo as atividades culturais da escola.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

PIP 2013 PLANO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL






ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA YOLANDA MARTINS
PLANO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA - PIP
ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
21 DE AGOSTO DE 2013.
1-    Como está a nossa escola? Situação atual?
O que vimos na nossa avaliação?

Respostas:
a)    O IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) dos anos iniciais do ensino fundamental é 5,2. Cresceu  27% acima da meta estabelecida pelo MEC  de 4,1 em 2011. Cresceu 13% (0,6 pontos percentuais em relação a 2011). Cresceu 5,25 % em aprendizagem.. No portal do IDEB, a escola recebeu os parabéns por ter realizado um bom trabalho nos anos iniciais.
b)    A meta agora é chegar ao índice 6,0 que é o recomendado para todas as escolas do país. A escola deve pelo menos MANTER o índice que alcançou.
c)    Na avaliação do PROALFA (PROGRAMA DE AVALIAÇÃO DA ALFABETIZAÇÃO) do SIMAVE (SEE – MG) a escola obteve um avanço significativo pulou da taxa de proficiência 521, 09 em 2010 para 566, 73 em 2012. Com respectivas taxas de níveis de desempenho dos alunos 10,3% baixo, 12,1% intermediário e 77,6% dos alunos dentro  do nível recomendado.
d)    Na avaliação do PROEB (PROGRAMA DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO DE EDUCAÇÃO BÁSICA) do quinto ano o desempenho é o seguinte:
·         Queda na taxa de proficiência e porcentagem de desempenho. Observamos que  apenas 26,9% dos alunos que terminaram o quinto ano em 2012 estão no nível recomendado em Matemática e em Língua Portuguesa a situação também se confirma com 23,4% dos alunos no nível recomendado.
e)    Como se explica esses resultados? Podemos apontar alguns fatores:
·         Em 2010 foi trabalhado um projeto de alfabetização para os alunos do terceiro ano do ensino fundamental no contra-turno com a professora Fátima que apresentou um excelente resultado;
·         Em 2011 a professora Simone do terceiro ano de alfabetização juntamente com a professora de apoio Cleide empreendeu numa sala de aula com alunos não alfabetizados um trabalho diferenciado de alfabetização com o método fônico de alfabetização.
·         Em 2012 a enturmação dos alunos foi feita de acordo com níveis próximos de desenvolvimento dos alunos.
·         O grupo de professoras dos anos iniciais praticamente é o mesmo desde o ano de 2009, houve pouca rotatividade de profissionais e há uma mesma linha de trabalho pedagógico seguida.
·         Há progressão continuada nos anos iniciais, portanto, a repetência e evasão são mínimas, fatores importantes na composição do IDEB.


f)     Mas há ainda uma defasagem na aprendizagem dos alunos, porque 22% dos alunos do Ciclo da Alfabetização, não estão plenamente alfabetizados após três anos de estudo.
g)        No Ciclo Complementar (4º. E 5º. Anos), como prosseguimento do Ciclo da Alfabetização  está acontecendo um descompasso, porque ele deveria consolidar as habilidades e competências adquiridas no Ciclo Anterior e não é isso que as avaliações externas mostram. Há alguns fatores de interferência:
·         No Ciclo da Alfabetização, apesar dos bons resultados os alunos ainda estão iniciando as habilidades e há um percentual de quase 30 % dos alunos que não estão no nível recomendado, necessitando ainda, de apoio, e de uma ajuda mais individualizada do professor.
·         Nos anos avaliados houve uma superlotação de alunos nas turmas, o que acontece que até o terceiro ano a escola tem três turmas, chega-se no quarto ano e no quinto ano “fundem-se” as turmas em duas. Aumentando assim o número de alunos por sala. Isso atrapalha e muito o prosseguimento do trabalho com os alunos.
·         Um fator também muito importante é que o Ciclo Complementar é ofertado na escola no turno da manhã, impossibilitando um contanto maior e freqüente entre as professoras dos anos iniciais e o especialista em educação básica para se fazer o acompanhamento pedagógico.



h)   Em relação aos alunos que estão abaixo do recomendado, geralmente são oriundos de famílias que não fazem um acompanhamento escolar de seus filhos e a indisciplina, a infrequência e o descumprimento das tarefas por esses alunos é grande, dificultando assim a aprendizagem deles.
























2- AONDE QUEREMOS CHEGAR? SITUAÇÃO DESEJADA:
METAS DA ESCOLA E PRAZOS
·         Ter todos os alunos no nível recomendado ao final do Ciclo da Alfabetização em 2014.
·         Toda criança lendo e escrevendo aos oito anos de idade em 2015.
·         Elevar as taxas de proficiência igualando às taxas do Estado de Minas Gerais em 2014.
·          Ser a melhor escola dos anos iniciais do ensino fundamental do município de Ibirité – Minas Gerais em 2016.


























3- AÇÕES?
Como pretendemos alcançar o que estabelecemos como meta?

FILOSOFIA DE TRABALHO DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL DA ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA YOLANDA MARTINS

Os ambientes mais criativos em nossa sociedade, são consistentes e previsíveis.”

Menos é mais!

            Construir o alicerce do “edifício educacional”. A base de toda e qualquer construção contém menos material em muito mais quantidade.
            Os conteúdos mais importantes são as atitudes e os procedimentos possibilitando aos conteúdos conceituais avançarem.
            Observar no planejamento o ITCAR: Introduzir, Trabalhar (sistematicamente), Consolidar, Avaliar e Retomar. O planejamento contemplará  as matrizes curriculares de ensino  da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais.

“Orientar a aprendizagem dos alunos para que refaçam seus esquemas de comportamento, de modo a que estes revertam em crescimento pessoal e se tornem algo significativo para as suas vidas, como pessoas desejosas de realização, é o desafio para o professor, que vê a aprendizagem não como a simples acumulação de conteúdos, mas como uma influência vital e construtiva no sentido de uma melhor maturidade mental, emocional e social”.  (grifos nossos).

Bibliografia:
BURTON, W. H & MURSELL, J. L. in: MARQUES, J. C. Ensinar não é transmitir. Porto Alegre, Globo, 1969. P 109. Apud: TURRA, Clodia Maria Godoy, et alii... Planejamento de Ensino e Avaliação. Porto Alegre, PUC, EMMA, 1975. P. 123.

ATIVIDADES SEMANAIS DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL DO TURNO DA TARDE

1ª. Entrada: água e banheiro

2ª. Fila: ordem crescente, braço direito esticado e pontas dos dedos apoiado no ombro direito do coleguinha da frente. Espaço suficiente para caber um aluno: sem empurrar, sem bater, sem chutar, sem encostar um no outro.

3ª. Subir todos para a sala de aula em ordem, ninguém correndo na frente ou atrasando o andar do colega detrás, não pode “dar buracos” na fila. Na porta da sala de aula: damas entram primeiro.

4ª. Em sala de aula: fazer oração, 15’ de conversa livre (roda), nesse momento aproveitar para fazer a chamada individual.

5ª. Preencher a ficha diária:
Escola Estadual Professora Yolanda Martins
Boa Tarde!
Nome completo do aluno.
Nome completo da professora.
Nome da turma.
Ibirité, dia da semana, dia do mês, de 2013.
Perguntar: Como está o dia hoje? Quente, frio, nublado, ensolarado, confortável, desagradável.  Hoje é dia de quê? Qual a homenagem que se faz hoje?

6ª. Quantos somos e  empossar os ajudantes do dia.

7ª. Rotina do dia colocada no quadro, lembranças dos combinados.

8ª. Correção diário do para-casa.

9ª. Mandar bilhetes para os pais dos alunos descompromissados com suas tarefas.

10ª. Manter na sala de aula o AMBIENTE ALFABETIZADOR!

11ª. Construir o sentimento de equipe, de pertencimento a uma TURMA.


12º. Utilizar os diferentes espaços da escola para a realização das atividades semanais.


ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA YOLANDA MARTINS
ESCALA DE USO DA SALA DE BIBLIOTECA
HORÁRIO
PROFESSORA
PROFESSORA
PROFESSORA
PROFESSORA
13H 30
FLÁVIA
ANGELINA
MÁRCIA
GERALDA
14H 40
VALÉRIA
ALEKSANDRA
ELIANA
VANDERLEIA

ESCALA DE USO DO CANTINHO MÁGICO
HORÁRIO
PROFESSORA
PROFESSORA
PROFESSORA
PROFESSORA
13H 50
GERALDA
MÁRCIA
ANGELINA
FLÁVIA
16H15
VANDERLEIA
HELIANA
ALEKSANDRA
VALÉRIA




O que fazer na Biblioteca?

·         Só ir à biblioteca já é o que fazer, a circulação na escola deve ser feita em fila e em ordem e chegando lá, o comportamento deve ser de acordo, lá o espaço é diferente de uma sala de aula: exige mais silêncio, mais concentração, mais cooperação dos colegas.
·         No local, há uma caixa de livros reservada para cada ano de escolaridade;
·         Os alunos precisam ter contato com os livros e saber: manuseá-los, não rasgar, não amassar, não sujar, dividir, observar as gravuras, observar as letras, tamanho, textura, forma gráfica, o que significa capa, contra-capa, título, páginas, sumário, ordem alfabética, capítulos.
·         Ler histórias para os alunos, fazer rodízios para que eles leiam histórias,
·         Há outros livros na biblioteca, o que são eles? Para que servem? Dicionários, Enciclopédia,
·         Há diversos outros tipos de leitura na biblioteca, a professora deve explorar o acervo  e planejar o que fazer com os alunos nesse local, é uma hora por semana.

O que fazer no Cantinho Mágico?

·         Espaço reservado para a Educação Física, espaço livre que os alunos amam de ir para lá, mas precisam saber se comportar a ficar lá, também se vai em fila, em ordem.
·         Chegando lá podem brincar com brinquedos, fazer brincadeiras livres, subir nas árvores, observar: o espaço diferente, o silêncio diferente, aproveitar para ensinar Ciências, fazer experimentações,
·         Podemos plantar árvores lá e cada turma toma conta de uma árvore. O pé de ameixa “pegou”, a Sibipiruna também, mas as outras duas árvores morreram.
·         Usando o espaço vamos pedir à direção que providencie uma limpeza e uma “arrumada” no local.

13º. O Serviço de Supervisão Pedagógica precisa acompanhar mais de perto as turmas e os alunos fazendo um monitoramento de cada aluno, observando o comportamento e a aprendizagem do mesmo e estabelecer contato freqüente com as famílias.
14º. Será organizado um cronograma de acompanhamento para cada turma e visitas mais freqüentes.
15º. O Serviço de Supervisão Pedagógica precisa estar mais presente junto às professoras para ouvir suas necessidades e ajudar no que for preciso, contando com a ajuda da direção para isso.
16º. Deve haver um contato mais freqüente entre a Supervisão Pedagógica e as professoras do turno da manhã.

17º. Como bem mostrou as avaliações externas, nossos alunos ainda não aprenderam aquilo que deveriam ter aprendido no tempo em que deveriam. Por isso até o final do ano o trabalho dos anos iniciais do ensino fundamental se baseará da seguinte maneira:
·         O Primeiro Ano do Ciclo da Alfabetização trabalhará os descritores:
1- Reconhecer letras, usando diferentes tipos de atividades, há um material pedagógico na sala de recursos “Helena Antipoff”.
2- Estabelecer relações entre unidades sonoras e suas representações gráficas.
3- Ler palavras.
4- Ler palavras sem representação.
5- Localizar informação explícita no texto.
6- Ler frases.
·         O Segundo Ano do Ciclo da Alfabetização trabalhará os descritores:
1- Localizar informação explícita no texto.
2- Estabelecer relações entre unidades sonoras e suas representações gráficas.
3- Reconhecer sílabas.
4- Inferir informações.
·         O Terceiro Ano do Ciclo da Alfabetização  trabalhará os descritores:
1- Inferir informações no texto.
2- Identificar a finalidade do texto.
3- Reconhecer o assunto de um texto.
4- Identificar diferentes gêneros textuais.
5- Interpretação de texto, localizar a idéia principal do texto.
6- Uso sociais da leitura e da escrita – O LETRAMENTO.
·         O Ciclo Complementar da Alfabetização 4º. E 5º. Anos farão uma avaliação diagnóstica de todas as habilidades não consolidadas até o terceiro ano e trabalharão segundo o ITCAR as habilidades e competências não adquiridas pelos alunos fazendo uma revista de todos os descritores acima.







4- Quem será o responsável? As pessoas?
·         A Equipe Gestora da escola:
1- Coordenar todo o processo pedagógico e contribuir com as necessidades materiais e gestão financeira dos projetos pedagógicos que vierem a ser produzidos;
2- Apoiar o Serviço de Supervisão Pedagógica em suas necessidades.
3- Apoiar os professores no processo de ensino e aprendizagem.
4- Conduzir a disciplina dos discentes.
5- Fazer contato com as autoridades competentes ( Conselho Tutelar e Promotoria da Infância e juventude) nos casos que precisam de auxílio dessas autoridades.
·         A Supervisão Pedagógica:
1- Dar o suporte pedagógico necessário às professoras.
2- Providenciar material necessário às professoras para a realização das atividades pedagógicas.
3- Coordenar e Acompanhar as atividades pedagógicas e o planejamento de ensino.
4- Acompanhar o desempenho escolar de cada aluno e diagnosticar as dificuldades encontradas.
5- Ter um contato freqüente com as famílias e orientando-as para um melhor desempenho dos alunos em aprendizagem.
6- Auxiliar as professoras no desenvolvimento do bom comportamento dos alunos e na criação de bons hábitos e disciplina na escola e fora da escola.
7- Acompanhar a leitura dos alunos.
8- Sugerir novas possibilidades de abordagem pedagógica às professoras em seu trabalho pedagógico.
9- Fazer a avaliação do trabalho pedagógico da equipe de professores e analisar o desempenho da escola nas avaliações externas.
·         As Professoras:
1- Zelar pela aprendizagem dos alunos.
2- Cumprir com o Plano de Intervenção Pedagógica elaborado coletivamente por todos.
3- Dar atendimento diferenciado aos alunos de menor rendimento.
4- Relatar à Supervisão Pedagógica os casos de indisciplina e infrequencia dos alunos.

"Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele" (Provérbios 22:6)
“MESTRE É AQUELE QUE, DE REPENTE, APRENDE” (Guimarães Rosa)