ESCOLA
ESTADUAL PROFESSORA YOLANDA MARTINS
PLANO
DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA - PIP
ANOS
INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
21
DE AGOSTO DE 2013.
1- Como
está a nossa escola? Situação atual?
O que vimos na nossa avaliação?
Respostas:
a)
O IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação
Básica) dos anos iniciais do ensino fundamental é 5,2. Cresceu 27% acima da meta estabelecida pelo MEC de 4,1 em 2011. Cresceu 13% (0,6 pontos percentuais
em relação a 2011). Cresceu 5,25 % em aprendizagem.. No portal do IDEB, a
escola recebeu os parabéns por ter realizado um bom trabalho nos anos iniciais.
b)
A meta agora é chegar ao índice 6,0 que é o
recomendado para todas as escolas do país. A escola deve pelo menos MANTER o
índice que alcançou.
c)
Na avaliação do PROALFA (PROGRAMA DE
AVALIAÇÃO DA ALFABETIZAÇÃO) do SIMAVE (SEE – MG) a escola obteve um avanço
significativo pulou da taxa de proficiência 521, 09 em 2010 para 566, 73 em
2012. Com respectivas taxas de níveis de desempenho dos alunos 10,3% baixo,
12,1% intermediário e 77,6% dos alunos dentro
do nível recomendado.
d)
Na avaliação do PROEB (PROGRAMA DE AVALIAÇÃO
DA EDUCAÇÃO DE EDUCAÇÃO BÁSICA) do quinto ano o desempenho é o seguinte:
·
Queda na taxa de proficiência e porcentagem
de desempenho. Observamos que apenas
26,9% dos alunos que terminaram o quinto ano em 2012 estão no nível recomendado
em Matemática e em Língua Portuguesa a situação também se confirma com 23,4%
dos alunos no nível recomendado.
e)
Como se explica esses resultados? Podemos
apontar alguns fatores:
·
Em 2010 foi trabalhado um projeto de
alfabetização para os alunos do terceiro ano do ensino fundamental no
contra-turno com a professora Fátima que apresentou um excelente resultado;
·
Em 2011 a professora Simone do terceiro ano
de alfabetização juntamente com a professora de apoio Cleide empreendeu numa
sala de aula com alunos não alfabetizados um trabalho diferenciado de
alfabetização com o método fônico de alfabetização.
·
Em 2012 a enturmação dos alunos foi feita de
acordo com níveis próximos de desenvolvimento dos alunos.
·
O grupo de professoras dos anos iniciais
praticamente é o mesmo desde o ano de 2009, houve pouca rotatividade de
profissionais e há uma mesma linha de trabalho pedagógico seguida.
·
Há progressão continuada nos anos iniciais,
portanto, a repetência e evasão são mínimas, fatores importantes na composição
do IDEB.
f)
Mas há ainda uma defasagem na aprendizagem
dos alunos, porque 22% dos alunos do Ciclo da Alfabetização, não estão
plenamente alfabetizados após três anos de estudo.
g)
No
Ciclo Complementar (4º. E 5º. Anos), como prosseguimento do Ciclo da
Alfabetização está acontecendo um
descompasso, porque ele deveria consolidar
as habilidades e competências adquiridas no Ciclo Anterior e não é isso que as
avaliações externas mostram. Há alguns fatores de interferência:
·
No Ciclo da Alfabetização, apesar dos bons
resultados os alunos ainda estão iniciando as habilidades e há um percentual de
quase 30 % dos alunos que não estão no nível recomendado, necessitando ainda,
de apoio, e de uma ajuda mais individualizada do professor.
·
Nos anos avaliados houve uma superlotação de
alunos nas turmas, o que acontece que até o terceiro ano a escola tem três
turmas, chega-se no quarto ano e no quinto ano “fundem-se” as turmas em duas. Aumentando assim o número de alunos
por sala. Isso atrapalha e muito o prosseguimento do trabalho com os alunos.
·
Um fator também muito importante é que o
Ciclo Complementar é ofertado na escola no turno da manhã, impossibilitando um
contanto maior e freqüente entre as professoras dos anos iniciais e o
especialista em educação básica para se fazer o acompanhamento pedagógico.
h)
Em relação aos alunos que estão abaixo do
recomendado, geralmente são oriundos de famílias que não fazem um
acompanhamento escolar de seus filhos e a indisciplina, a infrequência e o
descumprimento das tarefas por esses alunos é grande, dificultando assim a
aprendizagem deles.
2- AONDE
QUEREMOS CHEGAR? SITUAÇÃO DESEJADA:
METAS
DA ESCOLA E PRAZOS
·
Ter todos os alunos no nível recomendado ao final
do Ciclo da Alfabetização em 2014.
·
Toda criança lendo e escrevendo aos oito anos
de idade em 2015.
·
Elevar as taxas de proficiência igualando às taxas
do Estado de Minas Gerais em 2014.
·
Ser a
melhor escola dos anos iniciais do ensino fundamental do município de Ibirité –
Minas Gerais em 2016.
3-
AÇÕES?
Como
pretendemos alcançar o que estabelecemos como meta?
FILOSOFIA
DE TRABALHO DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL DA ESCOLA ESTADUAL
PROFESSORA YOLANDA MARTINS
“Os
ambientes mais criativos em nossa sociedade, são consistentes e previsíveis.”
“Menos
é mais!’
Construir o alicerce do “edifício educacional”. A base de toda e qualquer
construção contém menos material em muito mais quantidade.
Os conteúdos mais importantes são as atitudes e os procedimentos possibilitando
aos conteúdos conceituais avançarem.
Observar no planejamento o ITCAR: Introduzir, Trabalhar
(sistematicamente), Consolidar, Avaliar e Retomar. O planejamento
contemplará as matrizes curriculares de
ensino da Secretaria de Estado de
Educação de Minas Gerais.
“Orientar a aprendizagem dos alunos para que refaçam seus esquemas
de comportamento, de modo a que estes revertam em crescimento pessoal e se
tornem algo significativo para as suas vidas, como pessoas desejosas de
realização, é o desafio para o professor, que vê a aprendizagem não como a
simples acumulação de
conteúdos, mas como uma influência vital e construtiva no sentido de uma melhor maturidade mental, emocional e
social”. (grifos nossos).
Bibliografia:
BURTON,
W. H & MURSELL, J. L. in: MARQUES, J. C. Ensinar não é transmitir.
Porto Alegre, Globo, 1969. P 109. Apud: TURRA, Clodia Maria Godoy, et alii... Planejamento de Ensino e
Avaliação. Porto Alegre, PUC, EMMA, 1975. P. 123.
ATIVIDADES
SEMANAIS DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL DO TURNO DA TARDE
1ª.
Entrada: água e banheiro
2ª.
Fila: ordem crescente, braço direito esticado e pontas dos dedos apoiado no
ombro direito do coleguinha da frente. Espaço suficiente para caber um aluno:
sem empurrar, sem bater, sem chutar, sem encostar um no outro.
3ª.
Subir todos para a sala de aula em ordem, ninguém correndo na frente ou
atrasando o andar do colega detrás, não pode “dar buracos” na fila. Na porta da
sala de aula: damas entram primeiro.
4ª.
Em sala de aula: fazer oração, 15’ de conversa livre (roda), nesse
momento aproveitar para fazer a chamada individual.
5ª.
Preencher a ficha diária:
Escola
Estadual Professora Yolanda Martins
Boa
Tarde!
Nome
completo do aluno.
Nome
completo da professora.
Nome
da turma.
Ibirité,
dia da semana, dia do mês, de 2013.
Perguntar:
Como está o dia hoje? Quente, frio, nublado, ensolarado, confortável,
desagradável. Hoje é dia de quê? Qual a homenagem que se faz hoje?
6ª.
Quantos somos e empossar os ajudantes do dia.
7ª.
Rotina do dia colocada no quadro, lembranças dos combinados.
8ª.
Correção diário do para-casa.
9ª.
Mandar bilhetes para os pais dos alunos descompromissados com suas tarefas.
10ª.
Manter na sala de aula o AMBIENTE ALFABETIZADOR!
11ª.
Construir o sentimento de equipe, de pertencimento a uma TURMA.
12º.
Utilizar os diferentes espaços da escola para a realização das atividades
semanais.
ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA YOLANDA MARTINS
ESCALA DE USO DA SALA DE BIBLIOTECA
HORÁRIO
|
PROFESSORA
|
PROFESSORA
|
PROFESSORA
|
PROFESSORA
|
13H 30
|
FLÁVIA
|
ANGELINA
|
MÁRCIA
|
GERALDA
|
14H 40
|
VALÉRIA
|
ALEKSANDRA
|
ELIANA
|
VANDERLEIA
|
ESCALA DE USO DO CANTINHO MÁGICO
HORÁRIO
|
PROFESSORA
|
PROFESSORA
|
PROFESSORA
|
PROFESSORA
|
13H 50
|
GERALDA
|
MÁRCIA
|
ANGELINA
|
FLÁVIA
|
16H15
|
VANDERLEIA
|
HELIANA
|
ALEKSANDRA
|
VALÉRIA
|
O que fazer na Biblioteca?
· Só
ir à biblioteca já é o que fazer, a circulação na escola deve ser feita em fila
e em ordem e chegando lá, o comportamento deve ser de acordo, lá o espaço é
diferente de uma sala de aula: exige mais silêncio, mais concentração, mais
cooperação dos colegas.
· No
local, há uma caixa de livros reservada para cada ano de escolaridade;
· Os
alunos precisam ter contato com os livros e saber: manuseá-los, não rasgar, não
amassar, não sujar, dividir, observar as gravuras, observar as letras, tamanho,
textura, forma gráfica, o que significa capa, contra-capa, título, páginas,
sumário, ordem alfabética, capítulos.
· Ler
histórias para os alunos, fazer rodízios para que eles leiam histórias,
· Há
outros livros na biblioteca, o que são eles? Para que servem? Dicionários,
Enciclopédia,
· Há
diversos outros tipos de leitura na biblioteca, a professora deve explorar o
acervo e planejar o que fazer com os alunos nesse local, é uma hora por
semana.
O que fazer no Cantinho Mágico?
· Espaço
reservado para a Educação Física, espaço livre que os alunos amam de ir para
lá, mas precisam saber se comportar a ficar lá, também se vai em fila, em
ordem.
· Chegando
lá podem brincar com brinquedos, fazer brincadeiras livres, subir nas árvores,
observar: o espaço diferente, o silêncio diferente, aproveitar para ensinar
Ciências, fazer experimentações,
· Podemos
plantar árvores lá e cada turma toma conta de uma árvore. O pé de ameixa
“pegou”, a Sibipiruna também, mas as outras duas árvores morreram.
· Usando
o espaço vamos pedir à direção que providencie uma limpeza e uma “arrumada” no
local.
13º.
O Serviço de Supervisão Pedagógica precisa acompanhar mais de perto as turmas e
os alunos fazendo um monitoramento de cada aluno, observando o comportamento e
a aprendizagem do mesmo e estabelecer contato freqüente com as famílias.
14º.
Será organizado um cronograma de acompanhamento para cada turma e visitas mais
freqüentes.
15º.
O Serviço de Supervisão Pedagógica precisa estar mais presente junto às
professoras para ouvir suas necessidades e ajudar no que for preciso, contando
com a ajuda da direção para isso.
16º.
Deve haver um contato mais freqüente entre a Supervisão Pedagógica e as
professoras do turno da manhã.
17º.
Como bem mostrou as avaliações externas, nossos alunos ainda não aprenderam
aquilo que deveriam ter aprendido no tempo em que deveriam. Por isso até o
final do ano o trabalho dos anos iniciais do ensino fundamental se baseará da
seguinte maneira:
·
O Primeiro Ano do Ciclo da Alfabetização
trabalhará os descritores:
1- Reconhecer letras, usando diferentes tipos de
atividades, há um material pedagógico na sala de recursos “Helena Antipoff”.
2- Estabelecer relações entre unidades sonoras e suas
representações gráficas.
3- Ler palavras.
4- Ler palavras sem representação.
5- Localizar informação explícita no texto.
6- Ler frases.
·
O Segundo Ano do Ciclo da Alfabetização
trabalhará os descritores:
1- Localizar informação explícita no texto.
2- Estabelecer relações entre unidades sonoras e suas
representações gráficas.
3- Reconhecer sílabas.
4- Inferir informações.
·
O Terceiro Ano do Ciclo da Alfabetização trabalhará os descritores:
1- Inferir informações no texto.
2- Identificar a finalidade do texto.
3- Reconhecer o assunto de um texto.
4- Identificar diferentes gêneros textuais.
5- Interpretação de texto, localizar a idéia principal do
texto.
6- Uso sociais da leitura e da escrita – O LETRAMENTO.
·
O Ciclo Complementar da Alfabetização 4º. E
5º. Anos farão uma avaliação diagnóstica de todas as habilidades não
consolidadas até o terceiro ano e trabalharão segundo o ITCAR as habilidades e
competências não adquiridas pelos alunos fazendo uma revista de todos os
descritores acima.
4- Quem será o responsável? As pessoas?
·
A Equipe Gestora da escola:
1- Coordenar todo o processo pedagógico e contribuir com
as necessidades materiais e gestão financeira dos projetos pedagógicos que
vierem a ser produzidos;
2- Apoiar o Serviço de Supervisão Pedagógica em suas
necessidades.
3- Apoiar os professores no processo de ensino e
aprendizagem.
4- Conduzir a disciplina dos discentes.
5- Fazer contato com as autoridades competentes (
Conselho Tutelar e Promotoria da Infância e juventude) nos casos que precisam
de auxílio dessas autoridades.
·
A Supervisão Pedagógica:
1- Dar o suporte pedagógico necessário às professoras.
2- Providenciar material necessário às professoras para a
realização das atividades pedagógicas.
3- Coordenar e Acompanhar as atividades pedagógicas e o
planejamento de ensino.
4- Acompanhar o desempenho escolar de cada aluno e
diagnosticar as dificuldades encontradas.
5- Ter um contato freqüente com as famílias e
orientando-as para um melhor desempenho dos alunos em aprendizagem.
6- Auxiliar as professoras no desenvolvimento do bom
comportamento dos alunos e na criação de bons hábitos e disciplina na escola e
fora da escola.
7- Acompanhar a leitura dos alunos.
8- Sugerir novas possibilidades de abordagem pedagógica
às professoras em seu trabalho pedagógico.
9- Fazer a avaliação do trabalho pedagógico da equipe de
professores e analisar o desempenho da escola nas avaliações externas.
·
As Professoras:
1- Zelar pela aprendizagem dos alunos.
2- Cumprir com o Plano de Intervenção Pedagógica
elaborado coletivamente por todos.
3- Dar atendimento diferenciado aos alunos de menor
rendimento.
4- Relatar à Supervisão Pedagógica os casos de
indisciplina e infrequencia dos alunos.
"Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se
desviará dele" (Provérbios 22:6)
“MESTRE
É AQUELE QUE, DE REPENTE, APRENDE” (Guimarães Rosa)