Escola é cultura!

Divulgando para o mundo as atividades culturais da escola.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Plano de Ação do Especialista em Educação Básica 2011

ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA YOLANDA MARTINS
RUA TABAJARA, 800 LAGO AZUL
32400-000 IBIRITÉ – MINAS GERAIS












PLANO DE AÇÃO DO ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO BÁSICA
























ALEXANDRA SILVEIRA DO PRADO
BRENO JOSE DE ARAUJO
MARILÉIA MEDEIROS
REGINA FIUZA PAES LEME


IBIRITÉ – MINAS GERAIS
2010











































Dedicatória:
A Nosso Senhor Jesus Cristo, o Mestre dos Mestres e a Rosemary Dore Soares, professora da Faculdade de Educação da UFMG.






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PLANO DE AÇÃO DO ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO BÁSICA

Introdução



A atividade do Especialista em Educação Básica tem como foco principal a APRENDIZAGEM DO EDUCANDO visando o seu SUCESSO ESCOLAR. Nessa visão é de fundamental importância que todos os seguimentos da escola estejam envolvidos e comprometidos com o sucesso do educando.

A estratégia adotada para proporcionar a Aprendizagem e o Sucesso do educando é o acompanhamento do processo escolar e o monitoramento das atividades escolares e dos deveres de casa com contato freqüente com as famílias. Garantindo assim certo controle do que é feito, como é feito e o que é preciso mudar numa interação constante das partes envolvidas.

Essa estratégia e respaldada legalmente pelas leis 9.394/96 e 8.069/90 bem como de regulamentações das Secretarias de Estado de Educação de Minas Gerais e Municipal de Ibirité – Minas Gerais.





Reflexão



“Ensino porque fui capaz de aprender, aprendi porque busquei. Educo, porque continuo a cada dia sendo educado. Aprender é investir de desejos num objetivo de estar sempre aprendendo.” Paulo Freire.


















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Objetivo Geral







Acompanhar o educando para que alcance o sucesso escolar nas dimensões sócio-afetivas e pedagógicas.









Objetivos Específicos







• Identificar os educandos de baixo rendimento escolar.

• Identificar os educandos infreqüentes.

• Estabelecer contato estreito e freqüente com as famílias.

• Executar o Plano de Intervenção Pedagógica para os alunos de baixo rendimento.












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PROPOSTA PEDAGÓGICA DOS SETE CADERNOS SEPARADOS

META
Possibilitar a aprovação de 100% (cem por cento) dos alunos do Ensino Fundamental do turno da manhã.

OBJETIVO GERAL
Garantir efetivamente a aprendizagem do aluno e, consequentemente, somado a outros fatores promover a sua aprovação ao final do ano.

OBJETIVO ESPÉCÍFICO
Acompanhar e monitorar a realização das atividades em sala e os deveres de casa dos alunos.

PLANO DE AÇÃO
A Escola recomenda que seus alunos utilizem cadernos separados, um para cada disciplina curricular com as seguintes especificações: 96 folhas, 1x1, espiral, capa flexível. Assim distribuídos:
01 caderno para Língua Portuguesa
01 caderno para Matemática
01 caderno para Historia
01 caderno para Geografia
01 caderno para Ciências
01 caderno para Inglês
01 caderno para Ensino Religioso, Educação Física e Educação Artística

JUSTIFICATIVA
 Os cadernos separados são mais baratos que o caderno de dez matéria e o fichário.
 A Orientação Educacional fará periodicamente o acompanhamento e monitoramento desses cadernos com vistos.
 Facilitará a visualização das atividades, cadernos separados permitem ver que passado um mês de aula o aluno não copiou uma linha, por exemplo.
 Os pais podem fazer o acompanhamento, mesmo tendo pouco tempo disponível; com o caderno separado até mesmo uma pessoa com pouca instrução perceberá se há ou não atividades realizadas.
 Observa-se que, geralmente, o aluno indisciplinado e com baixo rendimento escolar utiliza caderno de dez matérias ou fichário.
 Facilita o estudo do aluno, porque ele pode ter a seqüência cronológica do conteúdo estudado em um único caderno. No caderno de dez matérias, cada divisória corresponde a 20 folhas, espaço insuficiente para dois meses de aula com seis aulas por semana; No fichário, há o problema adicional da desorganização do aluno, que perde folhas, rasga ou deixa folhas em casa.
 No trabalho pedagógico, é necessário alguma vezes se estabelecer regras que se apliquem a todos, pois se abrir exceção, dá margem para discussões e o resultado não é satisfatório.
 A escola propôs nos anos anteriores o uso dos cadernos separados aos alunos e às famílias, aqueles que adotaram a ideia conseguiram obter resultado satisfatório.

















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Documentos e Instrumentos de registros (em anexo)



• Escola: aventura do conhecimento! Texto inaugural onde é trabalhada a conscientização sobre o que a escola espera do aluno e como ele deve proceder para aprender o conteúdo ensinado nas aulas;

• Regimento Interno – 2010. Fragmento do Regimento da escola onde apresenta as normas disciplinares para o aluno;

• Estudar. Texto de reflexão e estudo da orientação educacional para continuidade do trabalho;

• Cartilha de Estudo.

• Ficha de Auto-Avaliação Atitudinal e Procedimental. Onde os alunos fazem uma análise de como estão procedendo em relação aos estudos e comportamento na escola;

• Comunicado aos professores: caderno de ocorrências. A escola tem um caderno de ocorrências por turma onde os professores relatam todas as atitudes inadequadas em que os alunos incorrem;

• Ficha de Acompanhamento Atitudinal e Comportamental. Nela são registradas as ocorrências presentes no Caderno da turma para relatar às famílias;

• Comunicado de atraso à escola. Onde são comunicados os atrasos dos alunos para providencias da família;

• Comunicado de infrequência consecutiva;

• Comunicado de infrequência alternada;











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• Comunicado de infrequência alternada justificadas;

• Convocação para comparecimento do responsável (1,2 e 3);

• Comunicado aos pais, todo e qualquer evento, ocorrência e atividades realizadas ou deixada de realizar são comunicados aos pais e/ou responsável através do COMUNICADO AOS PAIS E/OU RESPONSÁVEL.

• Proposta Pedagógica do uso de cadernos separados que percebemos ser eficaz na garantia de aprendizagem dos alunos;

• Termo de Compromisso Escolar para deixar claro o que a escola pretende do aluno e que o aluno precisa fazer, saliente que o Termo retoma tudo o que foi trabalhado desde o início.

• Metodologia de ensino: Para estabelecer uma mesma linguagem entre o que a orientação educacional fala e a escola faz.






























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O que faz o Especialista em Educação Básica na Escola?




Hoje, a atuação do Especialista em Educação Básica está situada no contexto mais crítico, mais reflexivo da própria realidade educacional. Há um grande desafio para o Especialista em Educação Básica, caracterizado por uma mudança radical na proposta de suas funções, que deixa de enfatizar, em primeiro lugar, a ajuda que se deve prestar ao aluno nos seus desajustamentos emocionais, para se fixar numa função mais política, mais social, que se preocupa com a escola como um todo e com o compromisso que o Especialista deve assumir com o momento histórico, com a formação do cidadão mais consciente, crítico e participativo.



Desta forma, atuação do Especialista em Educação Básica tem se voltado para promover a ação-reflexão da prática escolar, integrando as ações educativas de forma a facilitar as relações de aprendizagem, promover a socialização do conhecimento, ampliando as possibilidades do aluno de compreender e agir no mundo como cidadão crítico e participativo, elementos essenciais para a democratização da escola pública.



O Especialista em Educação Básica tenta, de alguma forma, abrir espaço no sentido de garantir o direito à voz do educando, por entender que só ocorre o processo educativo a partir de uma relação na qual o aluno entra, não apenas como objeto, mas também como sujeito do processo ensino-aprendizagem. Enquanto sujeito, ele deve ter o direito de participar ativamente do processo, tornando-se co-produtor da atividade pedagógica, bem como ter seus deveres como força geradora do seu ser como pessoa.















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ORIENTAÇÕES SOBRE O TRABALHO PEDAGÓGICO


Dentre outras funções do serviço pedagógico destacam-se as seguintes:

• Fazer a entrada dos alunos e conferir o uniforme.

• Conversar e orientar os alunos sobre as regras da escola e a disciplina.

• Atender os alunos encaminhados pelos professores.

• Dar um retorno aos professores sobre os casos encaminhados.

• Fazer relatórios dos alunos e encaminhá-los ao Conselho Tutelar.

• Informar aos pais e Conselho Tutelar os casos de infrequência e indisciplina de alunos.

• Realizar dinâmicas educativas envolvendo os alunos.

• Orientar a escolha de líderes de turma e instruí-los.

• Fazer relatórios e encaminhar alunos para tratamento psicológico.

• Distribuir o CADERNO DE OCORRÊNCIA e recolhe-lo todos os dias.

• Conferir as anotações no caderno de ocorrências e tomar as providências cabíveis.

• Atender aos pais de alunos e quando necessário chamar os professores e o aluno para conversar.

• Ajudar a olhar o recreio.

• Participar e dirigir Reuniões Pedagógicas e Conselho de Classe.

• Sugerir e orientar projetos. (Sexualidade, Respeito, Cidadania, Ética, etc).

• Alertar alunos e pais sobre notas e freqüência.

• Fazer visitas periódicas às salas para observar a organização e a disciplina.

• Emitir relatórios sobre os alunos.

• Fazer gráficos e análise de notas/rendimento/matérias críticas.

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• Repassar à direção casos graves de indisciplina e desrespeito de alunos para com os professores ou funcionários da escola.

• Participar da reunião de pais e alunos.

• Auxiliar a construção do PPP - Projeto Político Pedagógico da Escola.

• Orientar e acompanhar Olimpíadas e Avaliações Sistêmicas (SIMAVE, SAEB e PROALFA).






































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CRONOGRAMA ANUAL




JANEIRO
Preparando para o início do ano escolar.
• Reunião com a Equipe Pedagógica e Direção da escola para planejar o início do ano letivo.
Assuntos:
- Relações interpessoais;
- Calendário Escolar e Cronograma de Atividades Mensais;
- Regimento Escolar;
- Distribuição de Turmas aos Professores;
- Estudo do Guia do Professor Alfabetizador e dos Cadernos de Alfabetização da
SEE/MG elaborados pelo CEALE, dos CBC e outros;
- Chegada e acolhida aos Alunos;
- Abertura do Ano Letivo;
- Aula Inaugural;
- Enturmação dos alunos recém-chegados.

Primeiro bimestre: 01 de fevereiro a 29 de abril
FEVEREIRO
Iniciando as atividades escolares
a) Ambiente Escolar
Preparação do ambiente escolar com listagem das turmas, placas indicativas das salas.
b) Encontros Pedagógico-Administrativos - Dias Escolares
Reuniões para apresentação das atividades programadas para o ano.
Temas a serem abordados:
Regimento Escolar Analisar aspectos como: Filosofia a da Escola, Normas
Disciplinares, Atribuições dos Servidores.
Calendário Escolar
Construção coletiva de um cronograma detalhando as atividades sócio-culturais a serem executadas durante o ano. Datas cívicas e os valores culturais da comunidade escolar.
Distribuição de Turmas

Formação Continuada dos Professores
Estudo da Legislação e documentos educacionais bem como reestruturação do PLANO DE CURSO ANUAL


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Chegada e Acolhida aos Alunos

c) Atividades Permanentes
Entrada e Saída de Alunos
Cantar o Hino Nacional toda segunda-feira
Recreio
Visita às Salas de Aula
Comunicar 05 faltas consecutivas no mês, no momento em que ocorrer.

d) Datas Cívico-Sociais

ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM EM SALA DE AULA (Todo o bimestre)
 Fundamental o uso de cadernos separados por disciplina curricular.
 Manual de Estudo, Escola: Aventura do Conhecimento!
1. Aula inaugural com explicações de como funciona o Manual de Estudo. Colar na primeira folha do caderno de Língua Portuguesa ou de Matemática.
2. Ficha de acompanhamento do bimestre para o aluno.
 Caderno de Ocorrências da sala.
 Caderno de Ocorrências da Supervisão/Orientação Educacional
 Ficha de Acompanhamento Atitudinal e Procedimental.
 Comunicados.
 Convocações.
 Regimento Interno da Escola
 Cartilha de Estudo.
 Vistos nos cadernos.


MARÇO
a) Planejamento Integrado das Ações
• Orientação e coordenação dos processos relativos à elaboração do Planejamento da Escola e a sua dinamização. Temas importantes:
1. Projeto Pedagógico da Escola – PPE
2. Planos de Curso para cada disciplina curricular
3. Planos de Aula de cada professor ou professora












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4. Plano de Acompanhamento dos alunos
 Iniciar o acompanhamento e monitoramento das atividades dos alunos na primeira semana de março.
 Vistar os cadernos de todos os alunos da escola regularmente.
 Orientar aos professores para também darem vistos no caderno.
 Convocar o responsável ao verificar caderno incompleto.
 Realizar plano de ação da família:
1. Uso imprescindível de cadernos separados. Proibido uso de fichários e/ou caderno de dez matérias.
2. O aluno não poderá soltar linhas.
3. O aluno não poderá soltar folhas.
4. O aluno não poderá arrancar folhas do caderno.
5. Deverá colar toda e qualquer atividade recebida pelo professor no caderno. Inclusive as provas (por mais negativa que ela esteja)
6. Um representante da família deverá assinar e datar a última folha que contenha a matéria dada no dia.
7. O aluno deverá datar o dia da aula no caderno.
• Avaliação da Aprendizagem – Avaliação Diagnóstica
• Primeira reunião de pais e/ou responsável
• Escrituração Escolar
1. Diário de classe
2. Caderno de Ocorrências do Especialista
3. Fichas de Acompanhamento e monitoramento das atividades escolares:
Fichas de Leitura.
Fichas de Fatos Fundamentais.
Fichas de Visita às Salas.
Manual de Estudo, escola:aventura do conhecimento!
Ficha de Verificação dos Diários de Classe.
Cartilha de Estudos: Aventura de Aprender
Ficha de Auto-Avaliação Atitudinal e Procedimental
Caderno de Ocorrências da turma
Ficha de Acompanhamento Atitudinal e Procedimental
Termo de Compromisso Escolar
Ficha de Controle de Conduta em Sala de Aula
Comunicado ao Responsável: Atraso à Escola
Comunicado ao Responsável: Diversos assuntos
Comunicado ao Responsável: Infrequencia Escolar
Relação de Alunos infrequentes informados pelo professor(a)
Convocação 01
Convocação 02
Convocação 03
Metodologia de Ensino
Ficha de acompanhamento do bimestre para o aluno.

 Comunicar às famílias números excessivos de faltas no Mês de fevereiro.

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e) Formação Continuada dos Professores
Estudo, participação em palestras, oficinas, debates, conferências a respeito de assuntos pertinentes à prática pedagógica.
f) Atividades Permanentes
Ver orientações do mês de fevereiro.
Comunicar 05 faltas consecutivas no mês, no momento em que ocorrer.

g) Datas Cívico-Sociais:

ABRIL
 Comunicar às famílias números excessivos de faltas no Mês de março.
 Provas finais
 Recuperações paralelas e recuperação final do bimestre.

29 de abril – final do primeiro bimestre: Acompanhamento e Avaliação dos Resultados

Primeiro bimestre: 01 de fevereiro a 29 de abril

MAIO
Entrega dos diários pelos professores: 02 de maio de 2011
Análise dos diários pelo especialista: de 02 a 06 de maio de 2011.
Reunião de pais para entrega do boletim: A partir de 12 de maio de 2011.
Ficha de acompanhamento do bimestre para o aluno. Na primeira semana de maio para todos os alunos da escola.

a) Avaliação:
Consolidação dos resultados avaliativos – 1º Bimestre
Conselho de Classe - 1º Bimestre
Avaliação de Desempenho:
- Auto-avaliação: alunos, professores, diretores, especialistas e demais
funcionários.
b) Conselho de Classe
c) Avaliação de Desempenho/ Auto-Avaliação
d) Reunião de Pais
e) Formação Continuada dos Professores
Plano de Aula:
Acompanhamento e monitoramento dos planos de aula do professor.

f) Atividades Permanentes
Comunicar 05 faltas consecutivas no mês, no momento em que ocorrer.

- Visita às Salas de Aula.


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-Ouvir “leitura”, registrando o desempenho do aluno em material próprio.
-Participação de concursos literários, olimpíada de língua portuguesa...
- Organize a entrada e saída dos turnos.
- Programe as atividades lúdicas para a hora do recreio.
- Manter atualizados a escrituração e o arquivo do Especialista.

g) Datas Cívico-Sociais

 Comunicar às famílias número excessivo de faltas no Mês de abril.

JUNHO
 Comunicar às famílias número excessivo de faltas no Mês de maio.
 Convocar todos os pais e/ou responsável que não compareceram para buscar o boletim escolar.

Segundo Bimestre: 02 de maio a 15 de julho de 2011.
JULHO
Recuperações paralela e final do bimestre se encerram no mês de julho.

Entrega dos diários pelos professores: 15 de julho de 2011
Análise dos diários pelo especialista: de 01 a 05 de agosto de 2011.
Reunião de pais para entrega do boletim: A partir de 11 de agosto de 2011.

15 de julho de 2011 – final do segundo bimestre: Acompanhamento e Avaliação dos Resultados
a) Avaliação:
Consolidação dos resultados avaliativos – 2º Bimestre
Conselho de Classe - 2º Bimestre
Avaliação de Desempenho:
- Auto-avaliação: alunos, professores, diretores, especialistas e demais
funcionários.
b) Conselho de Classe
c) Avaliação de Desempenho/ Auto-Avaliação
d) Reunião de Pais
e) Formação Continuada dos Professores
Plano de Aula:
Acompanhamento e monitoramento dos planos de aula do professor.



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Terceiro Bimestre: 01 de agosto a 30 de setembro de 2011.
AGOSTO
Ficha de acompanhamento do bimestre para o aluno. Na primeira semana de agosto para todos os alunos da escola.

Diários de classe e reuniões de pais.

Recuperações paralela e final do bimestre se encerram no mês de setembro.
Entrega dos diários pelos professores: 03 de outubro de 2011
Análise dos diários pelo especialista: de 03 a 07 de outubro de 2011.
Reunião de pais para entrega do boletim: A partir de 17 de outubro de 2011.

30 de setembro de 2011 – final do terceiro bimestre: Acompanhamento e Avaliação dos Resultados
a) Avaliação:
Consolidação dos resultados avaliativos – 3º Bimestre
Conselho de Classe - 3º Bimestre
Avaliação de Desempenho:
- Auto-avaliação: alunos, professores, diretores, especialistas e demais
funcionários.
b) Conselho de Classe
c) Avaliação de Desempenho/ Auto-Avaliação
d) Reunião de Pais

e) Formação Continuada dos Professores
Plano de Aula:
Acompanhamento e monitoramento dos planos de aula do professor.

SETEMBRO
 Comunicar às famílias número excessivo de faltas no Mês de maio.
 Convocar todos os pais e/ou responsável que não compareceram para buscar o boletim escolar.
4. Plano de Acompanhamento dos alunos: acompanhamento e monitoramento das atividades


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Outubro
Ficha de acompanhamento do bimestre para o aluno. Na primeira semana de outubro para todos os alunos da escola.


Diários de classe, reuniões de pais.

QUARTO BIMESTRE: 03 DE OUTUBRO A 22 DE DEZEMBRO

Recuperações paralela e final do bimestre se encerram no mês de dezembro.

Entrega dos diários pelos professores: 22 de dezembro de 2011
Análise dos diários pelo especialista: A partir de 15 de dezembro de 2011.
Entrega do resultado final: 22 de dezembro de 2011.


NOVEMBRO


CONVOCAR TODOS OS PAIS E/OU RESPONSÁVEL PARA INFORMAR SOBRE O FINAL DO ANO E AS RECUPERAÇÕES.

ENVIAR RELATÓRIO FINAL PARA O CONSELHO TUTELAR SOBRE OS ALUNOS INFREQUENTES, EVADIDOS E PROVÁVEIS RETENÇOES.

DEZEMBRO

22 de dezembro de 2011 – final do quarto bimestre: Acompanhamento e Avaliação dos Resultados
a) Avaliação:
Consolidação dos resultados avaliativos – 4º Bimestre
Conselho de Classe - 4º Bimestre
Avaliação de Desempenho:
- Auto-avaliação: alunos, professores, diretores, especialistas e demais
funcionários.
b) Conselho de Classe
c) Avaliação de Desempenho/ Auto-Avaliação
d) Reunião de Pais



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BIBLIOGRAFIA
 GADOTTI,Moacir ( org.) Perspectiva Atuais da Educação. Porto Alegre: ARTMED,2000.
 GANDIN, Danilo e CRUZ,Carlos H.C. Planejamento na Sala de Aula. 5º ed. Porto Alegre:2000.
 LUCK,Heloisa,Metodologia de Projetos – Uma ferramenta de Planejamento e Gestão. 5º ed. Petrópolis,RJ: Vozes,2003.
 ____. Pedagogia Interdisciplinar: Fundamentos teórico-metodológicos. Petrópolis,RJ: Vozes,1994.
 PERRENOUD,P.10 Novas Competências para ensinar. Porto Alegre: Artes Médicas Sul: 2000
 SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS, Sistema de Ação Pedagógica – SIAPE.
 _______.Guia do Especialista em Educação Básica.
 _______. Caderno de Boas Práticas do Especialista em Educação Básica.
 _______.s/d. Fascículo Currículo.
 THURLER,Mônica Gather. Inovar no interior da escola. Porto Alegre: ARTMED,2001.
 TRINDADE,A.L Olhando com o coração e sentindo com o corpo inteiro.In:TRINDADE,A..L( Org)
 ZABALA,Antoni. Enfoque Globalizador e Pensamento Complexo. Porto Alegre: ARTMED,2002
 ____. A.A Prática Educativa: como ensinar. Porto Alegre: ARTMED,1998

 Guia da Educação em Família, 77 ideias para melhorar o desempenho escolar do seu filho. Educar Pra Crescer. Todos pela Educação.Editora Abril. 2010.

 Desempenho dos alunos reflete o apoio da família. Amae Educando. Ano 41. no 354 abril 2008.

 Como ajudar seu filho na escola, dicas para melhorar o desempenho escolar. Editora Melhoramentos. 2006.

 Como Estudar, o clássico manual para estudantes de Morgan e Deese. Biblioteca Pedagógica Freitas Bastos. 1983.

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 Dez Fatores para uma educação de qualidade para todos no século XXI, Cecíia Braslavky, Fundacion Santilana. Editora Moderna. Monografia. Madri 2005.

 Brasil. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. LDB. Lei 9.394 de 20 de dezembro de 1996.

 Parecer 1131/97 Conselho Estadual de Educação. Dispõe sobre a Educação Básica nos termos da Lei 9394/96.

 Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei 8.069/90.

 A Prática do Planejamento Participativo. Danilo Gandim. 10 edição Editora Vozes.1994.

 Planejamento Dialógico, como construir o Projeto Político-Pedagógico da escola. Paulo Roberto Padilha. Editora Cortez. 2008.

 Planejamento sim e não. Francisco Whitaker Ferreira. Paz e Terra.1988.

 Planejamento de ensino e avaliação. Clodia Maria Godoy Turra ET. Ali. Coleção Livro-Texto. PUC-Emma. 1975.

 Planejamento em orientação educacional. Heloisa Luck. Editora Vozes. 1991.

 Escola e Democracia. Dermeval Saviani. Autores Associados 1993.

 Avaliação do Rendimento Escolar. Clarilza Prado de Souza (org) Papirus Editora.1994.

 Trabalho Escolar e Conselho de Classe. Ângela Imaculada Loureiro de Freitas Dalben. Papirus Editora.1994.

 Saber escolar, currículo e didática, problemas da unidade conteúdo/método no processo pedagógico. Nereide Saviani. Autores Associados.1998.

 Sumário de Didática Geral. Luiz Alves de Mattos. Gráfica editora aurora. 1975.

 Gestão Educacional, uma questão paradigmática. Heloisa Luck. Vozes.2008.

 Orientação Profissional, um diagnóstico emancipador.Selma Garrido Pimenta. Loyola. 1986.

 Orientação Educacional. Maria Junqueira Schmitdt e Maria de Lourdes de Souza Pereira. Agir. 1963.


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 Orientação Educacional, uma experiência em desenvolvimento. E.P.U 1984.

 http://circulofamilia.blogspot.com

 www.cronicasdeesperanca.blogspot.com

 www.mestredeoficio.blogspot.com

 www.inep.gov.br

 www.mec.gov.br

 www.educacao.mg.gov.br

 www.novaescola.org.br

 www.yolandamartinsnews.blogspot.com

 www.escolabjr.blogspot.com


 O fazer e o pensar dos supervisores e orientadores educacionais. Nilda Alves e Regina Leite Garcia. Loyola. 1986.



























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Ficha de Acompanhamento do Bimestre para o aluno

________Bimestre Início___/____ Término___/____

HORARIO DE AULAS
HORARIO SEG TER QUAR QUIN SEX
1º.
2º.
3º.
4º.
5º.

CALENDÁRIO

MÊS
MÊS
MÊS


DATAS IMPORTANTES:
TRABALHOS PROVAS






Notas
Avaliações ao longo do bimestre – trabalhos e provas
TOTAL
Port
Mat
Hist
Geo
Cie
Inglês
Ed. Física
Ens. Reli




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MANUAL DE ESTUDO
ESCOLA: AVENTURA DO CONHECIMENTO!
Caro estudante, para que você possa aprender o que é ensinado nas aulas e, conseqüentemente, ser aprovado no final do ano é necessário seguir os passos listados abaixo. Observe-os, não são difíceis de fazer e você conseguirá notas azuis no boletim sem perder nenhuma média. Notará também que o trabalho na escola ficará mais fácil.

01- Use o uniforme da escola;

02- Seja assíduo às aulas (não falte de jeito nenhum), justifique sempre suas faltas;

03- Seja pontual ao chegar à escola e ao retornar à sala após o recreio, espere o professor dentro da sala no intervalo das aulas;

04- Não esqueça em casa o caderno e o livro didático e nenhum outro material necessário para a aula, para isso confira sua mochila antes de sair de casa;

05- Tenha o cuidado necessário com o seu material escolar, não o deixe “jogado” e mantenha-o sempre à vista para se evitar perdas e furtos;

06- Contribua para uma boa organização da sala de aula. Um ambiente organizado é condição importante para se aprender (na bagunça ninguém aprende nada!);

07- Ouça o professor. Preste atenção à aula acompanhando a linha de raciocínio sugerida e faça perguntas pertinentes ao tema em estudo;

08- Faça todas as anotações no caderno, mantendo-o em dia, ou seja, completo. Cole as atividades entregues pelos professores imediatamente. Coloque a data do dia da aula no canto superior direito do caderno;

09- Estude fazendo os deveres, lendo suas próprias anotações ou o livro didático. Leia, leia muito! Apenas vir à escola não basta para aprender e passar de ano. É necessário destinar um pouco mais de tempo para o estudo. Especialmente, deve-se estudar para as provas, isso é fundamental!

10- Quando o professor devolver sua prova, cole – a imediatamente no seu caderno;

11- Entregue na data marcada o trabalho escolar;

12- Providencie uma pasta para guardar os trabalhos devolvidos pelo professor, guarde-os em segurança são documentos importantes para você comprovar a realização das atividades e servem também para a retomada do conteúdo estudado;

Você é o responsável pela sua própria aprendizagem, será aprovado pelos pontos que conquistar com esforço, determinação e disciplina. As dicas apresentadas são os procedimentos adequados para alcançar esse objetivo.



Equipe Pedagógica





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CARTILHA DE ESTUDO: AVENTURA DE APRENDER

Quando o estudo é planejado com um horário fixo, no qual são executadas atividades concretas, sua aprendizagem é facilitada e o desejo de aprender é maior.
Aprender é uma AVENTURA...embarque nela e se surpreenda consigo mesmo e com as descobertas que você fará do mundo.
Para que sua aprendizagem seja produtiva, sugerimos um “Caderno de Estudo” no qual você terá a oportunidade de:

1- registrar suas atividades de estudo em cada conteúdo;
2- refazer exercícios e provas;
3- fazer exercícios extras;
4- identificar dificuldade e esclarecer dúvidas;
5- mostrar independência, se auto-dirigir, assumindo de forma responsável sua vida escolar;

ORIENTAÇÕES PARA SEU ESTUDO DIÁRIO
Aprender é como comer...Para comer, temos de ter apetite.Para despertar o “apetite” do “aprender”, temos que ter “curiosidade”.O cheiro, o tempero e o clima da refeição são estímulos para a fome... Coloque o cheiro, o tempero e o clima certo para o seu ESTUDO.

a- estude com a intenção de “APRENDER” e não somente com a de cumprir uma obrigação;
b- esclareça suas dúvidas e enfrente as dificuldades, consultado o livro e as anotações do caderno, observando exemplos e exercícios já feitos sobre o assunto;
c- localize sua dúvida, perguntando-se: “o que devo saber para fazer este exercício?” Pode ser que a dificuldade esteja no conteúdo anterior.]
d- lembre-se também de que você pode, posteriormente, buscar ajuda junto ao professor ou um colega;
e- ao refazer exercícios e provinhas, fique atento aos erros, não se limite a apaga-los. Aproveite este tempo, para rever os assuntos e fazer novos exercícios sobre os mesmos;
f- ao final de cada estudo, avalie, perguntando-se:
 o meu estudo foi proveitoso?
 O que aprendi?
 O tempo de estudo foi adequado às minhas necessidades?

NA SUA VIDA ESCOLAR VOCÊ É O “PROTAGONISTA” PRINCIPAL E NÃO UM MERO FIGURANTE.
ENTÃO...ENTRE EM CENA:

CENA 1
ESTUDANDO MATEMÁTICA

FAZENDO EXERCÍCIOS E APRENDENDO

1- refaça os exercícios de sala de aula, do dever e faça exercícios extras tirados de outros livros,sem pressa, procurando aprender com eles. Somente através dos exercícios você conseguirá a fixação da aprendizagem;
2- leia e interprete o enunciado, procurando a compreensão do mesmo. Grife os dados importantes para identificar o que o exercício está pedindo;
3- Reflita e identifique:
 O que eu preciso saber para resolver o exercício?
 Estou dominando os conhecimentos e regras necessárias?
 Que cálculos devo fazer para resolve-los?

4- Faça os cálculos de maneira organizada, não os apague;
5- Confira os cálculos, os sinais e o raciocínio empregado.
6- Avalie a resposta do exercício, verificando se ela atende, adequadamente, ao que foi pedido.









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ENFRENTANDO AS DÚVIDAS E APRENDENDO COM OS ERROS

1- faça a leitura do assunto no livro e anote, grife as regras, as fórmulas, os conceitos e os passos para a resolução do exercício;
2- Procure um exercício semelhante àquele em que você está apresentando dificuldade e levante o “passo a passo” para a sua solução;
3- Analise seus erros, perguntando-se: O que aprendi com o meu erro? E faça outros exercícios semelhantes.


CENA II
ESTUDANDO PORTUGUÊS E...APRENDENDO
Exercite os aspectos gramaticais.
 Tenha sempre a mão a gramática;
 Faça os exercícios, identificando o aspecto gramatical aprendido e sua aplicação;
 Consulte a gramática, as anotações e exemplos para esclarecer as dúvidas;
 faça exercícios extras, quando encontrar dificuldades;
 formule exemplos e avalie, através das normas e definições da gramática, se a elaboração está correta.

LEIA...INTERPRETE E REDIJA.
1- Pesquise em livros, revistas e jornais textos de seu interesse e elabore questões. Escreva as respostas, usando frases completas e claras;
2- Produza um parágrafo, estabelecendo a relação entre o título e o texto;
3- Escolha um tema discutido nas aulas de Língua Portuguesa e Redação e elabore um texto. Faça a leitura do mesmo, verificando os aspectos ortográficos e gramaticais;
4- Esteja atento ao gênero textual. Faça um quadro, resumindo as características inerentes a ele.


Cena iii


ESTUDANDO GEOGRAFIA, HISTÓRIA E CIÊNCIAS COM UM OLHAR INVESTIGATIVO E CRÍTICO

1- Inicie seu estudo, fazendo uma pré-leitura.
 Leia os títulos, olhe as gravuras, desenhos, gráficos, tabelas, mapas etc...

2- Identifique a visão global do assunto:
 Leia o texto, feche o livro e escreva todas as palavras-chave que consegui lembrar, acrescentando informações importantes;
 Volte ao texto e compare o que você escreveu com o conteúdo do mesmo.

3- Adote uma atitude de interpretação:
 Leia cada parágrafo, feche o livro e tente responder à pergunta: O QUE FOI QUE EU LI?
 Identifique o assunto e coloque o título;
 Faça uma releitura, grifando as idéias relativas ao título.

4- Registre e faça a fixação das informações:
 Observe as imagens do texto e fale as informações relacionadas a ela;
 Elabore resumos, quadros e esquemas ou consulte os já elaborados em sala e também os que constam do livro, ao final de cada unidade.
5- Avalie sua aprendizagem:
 Formule perguntas relativas ao que foi estudado e as responda, sem consultar o texto.







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SPEAK/READ

VAMOS ESTUDAR O “INGLISH”

1- Aprendendo com o texto
 Faça uma leitura cuidadosa;
 Avalie as imagens e informações não verbais (gravuras) relativas ao texto;
 Sublinhe as palavras desconhecidas;
 Copie as palavras no caderno;
 Procure entender o significado dela através do contexto (as gravuras e a frase onde se encontram);
 Caso não consiga a compreensão do significado dessas palavras, consulte o dicionário;
 Verifique o melhor significado de acordo com o sentido do texto;
 Responda às perguntas relativas ao texto;
 Elabore as frases completas, consultando o texto;
 Identifique nele alguma estrutura ou vocabulário que foi utilizada na pergunta.
2- Dominando o vocabulário
 Consulte as palavras listadas em sala e que constam do livro texto,
 Grife no texto as palavras estudadas;
 Faça frases utilizando o vocabulário estudado;
 Elabore uma lista com as palavras que você tenha mais dificuldade de memorizar e coloque em lugar onde possa ser consultada (portas de armários, espelho, etc);
 Estude o vocabulário, na medida que é trabalhado em sala de aula. Separe as palavras novas por classe gramatical (substantivo, adjetivo, verbo, pronome, etc)
4- Compreendendo o uso dos aspectos gramaticais
 Refaça os exercícios dados em sala, o dever e aqueles sem que teve dificuldade;
 Leia, atentamente, o enunciado dos exercícios, procurando compreender o que é pedido;
 Identifique o que cada exercício ensina e escreva o que aprendeu com ele;
 Nas dificuldades, procure um exemplo dado no livro e consulte as anotações feitas no caderno.


APRENDER É O ESPAÇO DA DESCOBERTA.
VOLTAR O OLHAR PARA A VIDA, PARA O MUNDO, PARA O NOVO...
CONHECER O AMBIENTE NATURAL, SOCIAL E POLÍTICO, AS ARTES E OS VALORES.
SER UM CIDADÃO CONSCIENTE.

ACEITE ESSE CONVITE...

AUTO AVALIAÇÃO

I-ORGANIZAÇÃO E RESPONSABILIDADE
 Seus cadernos estão em ordem e completos?
 Você faz as tarefas solicitadas?
 Entrega os trabalhos dentro do prazo?
 Você tem um tempo reservado para seu estudo diário?
 Consulta os horários de aula e anota as datas importantes para entregar os trabalhos e de provas?

II- PARTICIPAÇÃO
 Você fica atento às explicações do professor?
 Esclarece as suas dúvidas?
 Você faz perguntas pertinentes à aula?
 Expressa seu conhecimento a cerca do tema abordado, dialogando com o professor?
 Você tem se envolvido e se esforçado para compreender a matéria estudada?
 Faz anotações, exercícios e correções dos mesmos?

III- QUALIDADE DO ESTUDO
 Procura aprender com as atividades?
 Busca recursos para superar suas dificuldades?
 Você registra as atividades de estudo? (Questionários, resumos, esquema, atividades extra e de revisão)


É bom ouvir e considerar as observações de seus pais.
Peça a eles, ao final do mês de junho, uma apreciação sobre sua caminhada escolar.

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FICHA DE AUTO-AVALIAÇÃO ATITUDINAL E PROCEDIMENTAL
Aluno (a) __________________________________________________Turma:
ASPECTOS AVALIADOS RESPOSTAS
1. CONVIVÊNCIA SOCIAL SIM NÃO
a) Estou sempre uniformizado (a)?
b) Sei ouvir o professor e não o interrompo quando este está falando?
c) Sei a hora certa de fazer perguntas e a hora certa de me manter em silêncio?
d) Participo e interesso-me das atividades planejadas para a aula?
e) Respeito o meu colega que está trabalhando sem o perturbar?
f) Uso o horário do recreio para brincadeiras saudáveis?
g) Contribuo para uma boa organização da sala de aula, tendo zelo com o material individual e coletivo?
2. PONTUALIDADE E CAPRICHO SIM NÃO
a) Sou assíduo às aulas e justifico as faltas que tenho?
b) Quando retorno às aulas após a falta, procuro colocar a matéria que perdi em dia e converso com o professor para receber dele as atividades impressas?
c) Mantenho meu caderno em dia, ou seja, completo?
d) Procuro escrever de forma legível?
e) Chego à escola às 7 horas em ponto, sem atraso e encaminho-me imediatamente à sala de aula?
f) Encaminho-me imediatamente à minha sala após o recreio?
g) Espero o próximo professor, dentro da sala, nos intervalos das aulas?
h) Entrego os trabalhos, de forma correta, na data marcada?
3. RESPONSABILIDADE: SIM NÃO
a) Faço todas as atividades propostas pelo professor na sala de aula?
b) Estou sempre com o material necessário a cada aula?
c) Faço os Deveres de Casa?
d) Estudo para as provas com antecedência?
e) Cuido do meu material escolar, mantendo-o sempre à vista para se evitar perdas e furtos?
4. PRÁTICA DE LEITURA: (estudo em casa) SIM NÃO
a) Tenho hábito de ler? Gosto da Leitura?
b) Tenho horário de estudo em casa?
5. PRÁTICA DE ESCRITA: SIM NÃO
a) Os textos que produzo são claros e ricos em idéias?
b) O meu vocabulário é rico e bem articulado?
c) Tenho atenção para escrever as palavras corretamente?
d) Procuro reler os textos que escrevo?
e) Ao reler os textos procuro corrigir o que notei que pode melhorar?
6. ORGANIZAÇÃO: SIM NÃO
a) Não esqueço nenhum material necessário para aula?
b) Colo em meu caderno as atividades e provas entregues?
c) Guardo, em casa, os trabalhos devolvidos, em uma pasta adequada?
7- TEXTO (Reflexão individual): Analise suas respostas de forma sincera e verdadeira e redija um texto explicando para si mesmo que espécie de aluno você é, o que suas respostas indicam? Você é um aluno exemplar ou você precisa melhorar suas atitudes e comportamento? Fale sobre si mesmo, não é para dizer o que as pessoas esperam ouvir, é para dizer a verdade! Suas notas no boletim refletem as suas respostas e comprovam o que fala de si mesmo e como tem agido na escola, é o seu resultado. (mínimo: 15 linhas).





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COMUNICADO AOS PROFESSORES
1. Gentileza comunicar à Orientação Educacional 05 (cinco) faltas consecutivas e 10 (dez) faltas alternadas do (a) aluno (a) assim que identificar essas ocorrências.

2. Uso do Caderno de Ocorrências:

O caderno de ocorrência contém o nome de cada aluno em uma folha específica, onde se fará o relato da ocorrência em sala de aula tais como:

( ) Desrespeitou o(a) professor(a) , relate o ocorrido

( ) Desrespeitou o(a) colega: relate como...

( ) Não trouxe o material necessário para a aula, qual?

( ) Atrasa-se constantemente para entrar em sala de aula;

( ) Não realizou a atividade em sala de aula da(s) seguinte(s) matéria(s):

( ) Não realizou o(s) dever(es) de casa da(s) seguinte(s) matérias:

( ) Apresenta atitudes e comportamentos que interferem no desenvolvimento normal das aulas, atrapalhando colegas e professor(a) ( levanta-se do lugar constantemente, conversa assuntos alheios ao assunto da aula, produz barulho batendo nas carteiras ou assoviando, joga bolinhas de papel no interior da sala...)
( ) Outras ocorrências...

Caro (a) professor (a) a questão da indisciplina em sala de aula sempre é um ponto delicado; há dificuldades, a escola não recebe o apoio que gostaria de receber da família, mas há algumas atitudes que a escola pode usar que favorecem a disciplina em sala, alguns exemplos:
 Definição de limites: estabelecer limites desde a primeira aula, com extrema clareza e espírito aberto às sugestões. Os limites das atitudes que forem aceitas pelo grupo de alunos devem ser observados. Definir “seus” limites, mas estabelecer um procedimento de participação cooperativa;
 Cobrança firme e serena;
 Sua mesa, seu templo: evitar que os alunos se aglomerem em torno de sua mesa;
 Delimitar a estrutura da sala, não permita que os alunos fiquem soltos pela sala, dispor as carteiras e os alunos de forma que favoreça a aula;
 Usar a terapia do diálogo pessoal: ao identificar casos particulares de condutas estranhas chame o aluno para um “bate papo” indagando sempre o motivo de posturas resistentes. É importante passar a imagem de que a indisciplina é uma particularidade que exige compreensão e debate.
 O Caderno de Ocorrências funciona melhor quando não é usado. Explico: Antes de colocar o nome do aluno deve-se negociar. Tornar o aluno seu devedor, se se enche o nome do aluno no caderno, perde o seu valor, como instrumento de coerção ele é frágil;
O Caderno ficará na sala dos professores, o professor leva para a sala e passa para o seu colega durante os intervalos.

RECEBI O COMUNICADO ACIMA E ASSINO DANDO O MEU CIENTE DAS INFORMAÇÕES:



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FICHA DE ACOMPANHAMENTO ATITUDINAL E PROCEDIMENTAL: turma_______

ALUNO(A)_______________________________________________DATA:___________

Senhor (a) responsável do (a) aluno (a) citado acima, como parte integrante de nossa parceria na função de educar, cumpre-nos informá-lo das atitudes e comportamento que ele (ela) vem apresentando em sala de aula:

( ) Desrespeitou o(a) professor(a) :___________________________________;

( ) Desrespeitou o(a) colega:________________________________________;

( ) Não trouxe o material necessário para a aula:_________________________;

( ) Atrasa-se constantemente para entrar em sala de aula;

( ) Não realizou a atividade em sala de aula da(s) seguinte(s) matéria(s):

______________________________________________________________________

( ) Não realizou o(s) dever(es) de casa da(s) seguinte(s) matérias:


( ) Apresenta atitudes e comportamento que interferem no desenvolvimento normal da aula, atrapalhando colegas e professor(a) ( levanta-se do lugar constantemente; conversa assuntos alheios à aula; produz barulho batendo na carteira com algum objeto ou batucando, cantando, gritando ou assoviando; joga bolinhas de papel ou pedaços de borracha nos colegas e no (a) professor (a) ; não presta atenção à aula; não ouve o (a) professor (a); incomoda os colegas com brincadeiras fora de hora; pega objeto do colega sem permissão; ... )

( ) Outros:______________________________________________________

Queremos garantir o aprendizado do (a) aluno (a), porque sem a devida atenção à aula e a realização da atividade não há assimilação do conteúdo ministrado.
Acompanhe em casa, regularmente, o caderno de seu (sua) filho (a), verifique se está fazendo as atividades em sala e os deveres de casa.
Colocamo-nos à disposição para quaisquer esclarecimentos.



ESPAÇO RESERVADO PARA AS OBSERVAÇÕES DO RESPONSÁVEL:
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

X_______________________________________________________________________
Assinatura do responsável dando ciência das atitudes e comportamento do (a) aluno (a).

***********************************************************************************************************
Assinatura do aluno ao receber a Ficha Atitudinal e Procedimental em ____/____/____




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COMUNICADO AO RESPONSÁVEL : ATRASO À ESCOLA

ALUNO (A)___________________________________turma___

Chegou atrasado (a) à escola hoje. Caracterizando o atraso quando o (a) mesmo (a) chega após as 7 horas e 10 minutos. Lembrando que dez minutos são apenas para imprevisto, constituindo raríssima exceção. O correto é a presença do (a) aluno (a) na escola às 7 horas pontualmente. A primeira aula começa às 7 horas e termina às 7 horas e 50 minutos. Portanto, ao se somar 05 atrasos de dez minutos, o (a) aluno (a) perde uma aula inteira de 50 minutos.
Favor entrar em contato conosco pelo telefone 3533-1336 para justificar os atrasos de seu (sua) filho (a), ou compareça à escola para averiguar a situação, também pedimos que devolva assinado esse comunicado para comprovar sua ciência dos atrasos do (a) aluno (a).
Não deixe seu (sua) filho (a) se atrasar e muito menos faltar às aulas, nem um dia sequer, justifique com atestado médico ou compareça à escola para nos informar dos motivos que impediram a presença do (a) aluno (a) às aulas.
É muito importante que a família acompanhe em casa, regularmente, o caderno do (a) aluno (a) e verifique se ele (ela) está fazendo as atividades em sala e os deveres de casa.
Nosso objetivo é atender ao aluno (a) da melhor maneira possível, buscando o seu crescimento pessoal em todos os níveis. Mas, só juntos, família e escola, o objetivo será alcançado. Gratos pela atenção dispensada.
Estamos disponíveis para quaisquer esclarecimentos.

Ibirité, ________de________ de 201____.

FAVOR DEVOLVER ASSINADO
ASSINATURA DO RESPONSÁVEL:


______________________________________________________



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COMUNICADO AOS PAIS E/OU RESPONSÁVEL - Assunto: Infrequência escolar

ALUNO (a)___________________________________________________turma____

De acordo com os nossos registros, até o presente momento, na disciplina de

_________________, professor (a)___________________________que tem _______

aulas por semana, foram contabilizadas um total de ____ faltas __________________.

Sabemos que se o aluno não comparecer às aulas não assimilará o conteúdo ministrado naquele momento e ficará defasado em relação aos alunos que estão presentes.
O processo de aquisição de conhecimento é contínuo e cumulativo, um dia que se perde prejudica o aluno.
Gostaríamos de informar que há algumas perguntas que precisam ser respondidas pela família: O (a) aluno (a) copiou a matéria perdida? Comunicou ao (a) professor (a) o motivo de suas faltas e recebeu dele (a) as atividades perdidas no período? O (a) aluno (a) estudou em casa a matéria e pôs o caderno em dia? O (a) aluno (a) parou de faltar às aulas? É assíduo (a)?
Para garantir que o processo de aquisição de conhecimento da criança ou do adolescente não seja rompido, a família precisa estar atenta aos seguintes procedimentos:
 Não deixar que se atrase, garantindo que esteja na escola às sete horas em ponto para a primeira aula.
 Não deixar que falte, nem um dia sequer e justificar com atestado médico ou presença na escola o motivo da falta, quando houver.
 Acompanhar em casa regularmente os cadernos, verificando se está fazendo as atividades em sala e os deveres de casa.
 Qualquer dúvida que tiver entrar em contato imediatamente com a Equipe Pedagógica e Direção da Escola pelo telefone 3533-1336 ou pessoalmente para averiguar a situação.
Estamos disponíveis para quaisquer esclarecimentos.

Ibirité, _____ de __________ de 201____.


FAVOR DEVOLVER ASSINADO
ASSINATURA DO RESPONSÁVEL DANDO CIÊNCIA DA INFREQUENCIA:
X______________________________________________________________


Recibo de Comunicado de Infrequência alternada com justificativa

O Aluno ________________________________________________________turma___


Recebeu nessa data _____/_______/201___, o comunicado de infrequência escolar.



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CONVOCAÇÃO NO. 01

SENHOR OU SENHORA RESPONSÁVEL DO (A) ALUNO (A):

__________________________________________________TURMA_______

Cumprindo a Lei 9.394/96(Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional que diz em seu artigo 12: As escolas têm a incumbência de articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da sociedade com a escola e deve informar os pais e responsáveis sobre a freqüência e o rendimento dos alunos, bem como sobre a execução de sua proposta pedagógica.
Informando ainda que o Estatuto da Criança e do Adolescente em seu artigo 129, inciso V diz que os pais ou responsáveis devem matricular o filho ou pupilo e acompanhar sua freqüência e aproveitamento escolar.

Dessa forma solicitamos sua presença na escola no dia _____/____/___

No horário de _____________. Para tratarmos de assunto referente ao aluno (a) citado (a) acima. O telefone de contato da escola é 3533- 1336. Entre em contato conosco. Somos parceiros na tarefa de educar.

Nosso objetivo é atender ao aluno (a) da melhor maneira possível, buscamos o seu crescimento pessoal em todos os níveis. Mas, só juntos, família e escola, o objetivo será alcançado. Gratos pela atenção dispensada.
Atenciosamente,






X______________________________________________________________
ASSINATURA DO RESPONSÁVEL DANDO CIÊNCIA DA CONVOCAÇÃO

*******************************************************************************************

Recibo de convocação

____________________________________________________________da

TURMA______ Recebeu uma convocação para comparecimento do seu

responsável legal no dia _______/________/________ às ___________,

Ficando ciente que deve entregá-la e comparecer à escola junto dele (a) no

Dia _______/______/________ Horário: ____________.






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CONVOCAÇÃO no. 02
SENHOR OU SENHORA RESPONSÁVEL PELO (A) ALUNO (A)

__________________________________________________TURMA_______

Cumprindo a Lei 9.394/96(Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional que diz em seu artigo 12: As escolas têm a incumbência de articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da sociedade com a escola e deve informar os pais e responsáveis sobre a freqüência e o rendimento dos alunos, bem como sobre a execução de sua proposta pedagógica.
Informando ainda que o Estatuto da Criança e do Adolescente em seu artigo 129, inciso V diz que os pais ou responsáveis devem matricular o filho ou pupilo e acompanhar sua freqüência e aproveitamento escolar.

Dessa forma foi solicitada sua presença na escola no dia __/ ____/___

No horário de _____________. Através da CONVOCAÇÃO NO. 01 entregue

Ao (a) aluno(a) no dia ______/______/_____ às__ ___________. Contudo,

não recebemos nenhuma resposta e nem sabemos se o (a) aluno (a) comunicou em casa nossa solicitação. Mais uma vez, oferecemos uma oportunidade da família entrar em contato conosco. Compareça à escola

dia______/______/______ às _______horas e _____minutos junto com seu

(sua) filho(a) ou pupilo(a), para averiguar a situação.

Ele (ela) deverá entrar na escola acompanhado (a) do seu responsável legal.

Nosso objetivo é atender ao aluno (a) da melhor maneira possível, buscamos o seu crescimento pessoal em todos os níveis. Mas, só juntos, família e escola, o objetivo será alcançado. Gratos pela atenção dispensada.
Atenciosamente,


**************************************************************************************
Recibo de convocação

____________________________________________________turma______
Recebeu uma segunda convocação para comparecimento do seu responsável

______/_______/_____ às _________ . Ficando ciente que deve entregá-la e

comparecer à escola no dia ____/_____/______ às ________.










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CONVOCAÇÃO no. 03

SENHOR OU SENHORA RESPONSÁVEL PELO (A) ALUNO (A)

_____________________________________________________TURMA_______

Informamos que a escola deve cumprir a Lei 9.394/96(Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional que diz em seu artigo 12: As escolas têm a incumbência de articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da sociedade com a escola e deve informar os pais e responsáveis sobre a freqüência e o rendimento dos alunos, bem como sobre a execução de sua proposta pedagógica.
Informando ainda que o Estatuto da Criança e do Adolescente em seu artigo 129, inciso V diz que os pais ou responsáveis devem matricular o filho ou pupilo e acompanhar sua freqüência e aproveitamento escolar.

Por esse motivo foi solicitada sua presença na escola no dia _____/____/___
No horário de _____________. Para tratarmos de assunto referente ao aluno (a) citado (a) acima.

Não recebemos nenhuma resposta e nem sabemos se o aluno comunicou em sua casa nossa solicitação.

Temos buscado entrar em contato com a família do (a) referido (a) à algum tempo através de comunicação por escrito entregue ao (a) aluno (a), contato telefônico, recado de terceiros. Compareça à escola dia _____/____/_____ as __________h. Sua presença é imprescindível.

Cumprindo também com O Estatuto da Criança e do Adolescente comunicaremos ao Conselho Tutelar a ausência dos responsáveis perante convocação da escola. De acordo com o artigo 56 da Lei 8.069/96.

Nosso objetivo é atender ao aluno (a) da melhor maneira possível, buscamos o seu crescimento pessoal em todos os níveis. Mas, só juntos, família e escola, o objetivo será alcançado. Gratos pela atenção dispensada.

Atenciosamente,

Orientação Educacional

Assinatura do pai ou responsável: ___________________________________
...............................................................................................................................
Recibo de convocação número 03

Recebeu mais de uma convocação para comparecimento do seu responsável nos dias ___/____/_____ , _____/______/______, e ____/______/¬¬¬______ .Em todos os momentos foi devidamente informado que a presença do responsável era imprescindível para a sua permanência na escola.

Assinatura do aluno (a):_________________________________________


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TERMO DE COMPROMISSO ESCOLAR


Eu____________________________________________________________________

__________________aluno (a) da turma __________ turno:_____________________

Assumo o compromisso nessa presente data de cumprir com as regras definidas no Regimento Interno da Escola, apresentando respeito para com professores, colegas e demais funcionários da escola. Em relação aos estudos, apresentarei sempre que me pedirem meus cadernos organizados e com a matéria e exercícios feitos e completos; tendo o compromisso de mantê-los em dia, ou seja, completos. Realizarei com interesse e boa vontade as tarefas que forem solicitadas pelos professores; entregarei os trabalhos no tempo delimitado. Estou ciente que para o meu aproveitamento em aprendizagem eu preciso ficar atento às explicações dos professores, esclarecer minha dúvida referente à matéria estudada, acompanhar a linha de raciocínio do professor quando este estiver falando e ajudarei a minha turma com observações pertinentes à aula, ou seja devo estar envolvido e me esforçar para compreender o conteúdo e não somente estar presente em sala de aula sem fazer nada. Para não deixar dúvidas do comportamento que a escola espera de mim, comprometo-me a obedecer as orientações contidas no texto em anexo (Manual de Estudo, Escola: aventura do conhecimento!). Minha família me ajudará a cumprir esse TERMO DE COMPROMISSO ESCOLAR que agora assino.

Ibirité, _____de __________________ de __________ .


Assinatura do aluno (a):___________________________________________________

Assinatura do responsável pelo aluno(a):______________________________________

Assinatura do Especialista em Educação Básica:_______________________________

Assinatura da Direção da Escola:____________________________________________






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METODOLOGIA DE ENSINO

DISTRIBUIÇÃO DE PONTOS NO BIMESTRE
Prova mensal.................6,0
Prova bimesral...............10,0
Trabalho individual........8,0
Caderno..........................3,0
Participação....................3,0
Total..............................30,0

Exemplo: Disciplina de Língua Portuguesa, assuntos abordados em todo o bimestre:
Substantivo, adjetivo, numeral e interpretação de texto.

1- Formulação pelo professor de um ESTUDO ORIENTADO contendo o CONCEITO DA MATÉRIA, EXEMPLOS, EXERCÍCIOS;
 Aula expositiva do texto;
 Realização e correção dos exercícios;
 Colagem no caderno do aluno;

2- Exercícios extras do livro didático e/ou complementares a cargo do professor realizados no caderno do aluno;

3- Exercícios de Para-Casa contínuos;
4- Prova Mensal diagnóstica para observar a aprendizagem e preparar a prova bimestral;
 Avisada com antecedência;
 Revisão para a prova mensal;
 Corrigida pelo professor;
 Corrigida em aula;
 Devolução ao aluno para colagem no caderno.

5- Trabalho individual de acordo com a matéria prevista para o bimestre;
 Explicações explicitadas pelo professor: data de entrega, maneira certa de fazer, explicações e acompanhamento da realização;
 Recebimento, correção pelo professor, correção em sala de aula, devolução para se guardar em uma pasta apropriada em casa;

6- Prova bimestral
 Avisada com antecedência;
 Revisão mimeografada;
 Questões retiradas do texto elaborado pelo professor (Estudo orientado) e da revisão da prova;
 Correção pelo professor;
 Correção em sala de aula;
 Prova passada a limpo no caderno;
 Colagem da prova no caderno;

7- Recuperação:
 Estudo orientado do professor com realizações dos exercícios;
 Revisões das provas;
 Prova mensal e bimestral;

8- As notas do Trabalho Individual, de Participação e Caderno precisam ser flexíveis;






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RELAÇÃO DE ALUNOS INFREQUENTES
Quando os mesmos completarem no momento do lançamento das faltas 05 consecutivas ou dez alternadas. Não é por dia de falta, mas sim por falta registrada em sua aula.

PROFESSOR (A)________________________________________________________________DATA__________

ALUNO (A) TURMA 05 (cinco) faltas
CONSECUTIVAS
10 (dez) faltas
ALTERNADAS











RELAÇÃO DE ALUNOS INFREQUENTES

Quando os mesmos completarem no momento do lançamento das faltas 05 consecutivas ou dez alternadas. Não é por dia de falta, mas sim por falta registrada em sua aula.

PROFESSOR (A)________________________________________________________________DATA__________

ALUNO TURMA 05 (cinco) faltas
CONSECUTIVAS
10 (dez) faltas
ALTERNADAS

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Proposta Pedagógica dos Cadernos Separados

ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA YOLANDA MARTINS
RUA TABAJARA, 800 LAGO AZUL 3533-1336
32400-000 IBIRITÉ – MINAS GERAIS


PROPOSTA PEDAGÓGICA DOS SETE CADERNOS SEPARADOS

META

Possibilitar a aprovação de 100% (cem por cento) dos alunos do Ensino Fundamental.

OBJETIVO GERAL

Garantir efetivamente a aprendizagem do aluno e consequentemente somado a outros fatores promover a sua aprovação ao final do ano.

OBJETIVO ESPÉCÍFICO

Acompanhar e monitorar a realização das atividades em sala e os deveres de casa dos alunos.

PLANO DE AÇÃO

A Escola recomenda que seus alunos utilizem cadernos separados, um para cada disciplina curricular com as seguintes especificações: 96 folhas, 1x1, espiral, capa simples. Assim distribuídos:
01 caderno para Língua Portuguesa
01 caderno para Matemática
01 caderno para Historia
01 caderno para Geografia
01 caderno para Ciências
01 caderno para Inglês
01 caderno para Ensino Religioso, Educação Física e Educação Artística

JUSTIFICATIVA

 Os cadernos separados são mais baratos que o caderno de dez matéria e o fichário;
 O Especialista em Educação Básica fará periodicamente o acompanhamento e monitoramento dos cadernos com vistos;
 Facilitará a visualização das atividades, cadernos separados permitem ver que passado um mês de aula o aluno não copiou uma linha;
 Os pais podem fazer o acompanhamento, mesmo tendo pouco tempo disponível; com o caderno separado até mesmo uma pessoa com pouca instrução perceberá se há ou não atividades realizadas;
 Observa-se que, geralmente, o aluno indisciplinado e com baixo rendimento escolar utiliza caderno de dez matérias ou fichário;
 Facilita o estudo do aluno, porque ele pode ter a seqüência cronológica do conteúdo estudado em um único caderno. No caderno de dez matérias, cada divisória corresponde a 20 folhas, espaço insuficiente para um bimestre; No fichário, há o problema da desorganização do aluno, que perde folhas, rasga ou deixa folhas em casa;
 No trabalho pedagógico é necessário alguma vezes se estabelecer regras que se apliquem a todos, pois se abrir exceção, dá margem para discussões e o resultado não é satisfatório;
 As famílias que já adotaram a idéia conseguiram obter resultado satisfatório com a aprovação do aluno;

PROPOSTA PARA O ANO LETIVO DE 2011

Estabelecer na lista de material escolar do ano de 2011 da escola para que a família compre cadernos separados conforme especificado e proíba o uso de cadernos de dez matérias e/ou o fichário.



Equipe Pedagógica da Escola
Novembro de 2010.

domingo, 24 de outubro de 2010

Carta ao Jornal Super Notícias

No dia 10 de fevereiro de 2010, a Escola Estadual Professora Yolanda Martins foi notícia em toda a Região Metropolitana de Belo Horizonte, sendo capa do Jornal Super Notícias, campeão de vendagem no Estado de Minas Gerais. Infelizmente, a imagem foi muito negativa, com problemas de super lotação de sala de aula e falta de carteiras, a direção da escola adotou um sistema de rodízio de aulas. O assunto foi comentado em todas as rodas, na rádio Globo e “pipocaram” críticas à escola em particular e à educação em geral.

O problema da falta de carteiras foi, momentaneamente solucionado, com o recebimento de carteiras doadas pelas escolas da região. Mas, o problema persiste e não tardará a retornar ao cenário de discussões. Porque a falta de carteiras é apenas um “sintoma” do mal maior. Há uma série de fatores que contribuem para o problema. Podemos listá-los:
• Recusa das famílias de matricular os filhos no turno da noite por causa do medo da violência; (Há salas ociosas no noturno);
• Altos índices de repetência, o que faz com que os alunos não progridam na escolaridade, juntando-se aos alunos novatos na turma, aumentando o número de alunos dentro da sala;
• Vandalismo dos próprios alunos que quebram cadeiras e carteiras diariamente;
• O vandalismo e a indisciplina são causados, sobretudo, pelo número excessivo de alunos nas salas de aulas, pergunta: como fazer um trabalho eficiente com uma sala com cinqüenta alunos que impede a própria movimentação das pessoas dentro dela? E o calor? E o desconforto visual? E o barulho?
• Não há na escola nos turnos manhã e tarde salas ociosas para uma melhor movimentação dos alunos e o favorecimento de um trabalho pedagógico mais eficiente; o barulho diário é um fator de estresse profissional;
• Demanda por vagas para o ensino fundamental ser maior que a oferta; o governo encontra solução para a demanda enchendo as turmas de alunos, quando a solução correta é a construção de mais uma escola na região do canal para atender a demanda por mais vagas;

A Escola Estadual Professora Yolanda Martins pode ter os seus problemas, como toda escola pública, mas,não vive de notícias ruins, os professores e demais profissionais se esforçam a cada dia para oferecer um bom serviço para a comunidade. Os índices de proficiência nas avaliações externas vêm subindo gradativamente, no ano de 2008 o resultado dos anos iniciais do ensino fundamental superou a média do Estado.

A Escola precisa de uma participação mais ativa das famílias no seu dia a dia, no acompanhamento das atividades escolares e na conscientização dos alunos da importância dos estudos e da conservação do patrimônio público, que não é de nenhuma pessoa em particular, mas que é de todos, paga com os impostos cobrados.

Se há procura por vagas, deve haver também o compromisso com essa Instituição de Ensino que funciona há 30 anos e foi fruto de luta da comunidade para educar os seus filhos.




ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA YOLANDA MARTINS
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

sábado, 23 de outubro de 2010

Logotipo da campanha "Pichar não é legal"

A turma do Sítio contra a pichação ou "Pichar não é legal"

Esse texto foi apresentado no dia da Feira de Cultura da Escola Estadual Professora Yolanda Martins no dia 23 de outubro de 2010 pelos alunos do Terceiro Ano do Ciclo da Alfabetização dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. O objetivo é conscientizar todos os alunos da importância de se conservar a escola. Há outras maneiras do adolescente se expressar e "deixar a sua marca" temos certeza que os alunos que conseguiram primeiramente ler o texto, segundo memorizá-lo e terceiro apresentá-lo para um público de no mínimo de 500 pessoas presente na quadra da escola não é pouca coisa. Esses alunos merecem o nosso reconhecimento e suas professoras também.


E. E. PROFESSORA YOLANDA MARTINS
FEIRA DE CULTURA 23 DE OUTUBRO DE 2010.
3º. ANO DO CICLO DA ALFABETIZAÇÃO
ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

TEATRO:

A TURMA DO SÍTIO CONTRA A PICHAÇÃO OU
“PICHAR NÃO É LEGAL!”

CENA 1
(Tia Nastácia está na cozinha, fazendo o almoço)

Chegam Narizinho, Emília e Pedrinho da escola, sentam-se à mesa e começam a conversar:

_ Narizinho: Emília!
_ Emília: Narizinho! Tudo Bem!
_ Narizinho: Estou tão triste! Hoje ao chegar à nossa sala de aula encontramos a sala toda pintada!
_Emília: Pintada? Não pintou a escola?
_Narizinho: Desculpa, falei errado, a sala de aula estava pichada.
_Emília: Isso é muito triste! A minha sala também está pichada. Um coisa muito feia!
_ Pedrinho: Pichar é legal!
(Tia Nastácia, Emília, e Narizinho respondem ao mesmo tempo)
_ O Quê?!!
Tia Nastácia pergunta a Pedrinho.
_ Pichar é legal por que, Pedrinho?
_ Pedrinho responde: A gente deixa a nossa marca, faz uns desenhos legais e as meninas passam a gostar da gente!
(As três mulheres respondem juntas):
_Não acredito no que estou ouvindo!
_ Pedrinho: é gente!
Tia Nastácia serve o almoço.


CENA 2
(Dona Benta está sentada na cadeira fazendo um crochê, passa Pedrinho chutando uma bola)

Dona Benta o chama:
_Pedrinho, venha aqui, por favor, quero falar com você.
_Sim, senhora, Vó.
_Bença, vó, o que a senhora quer falar comigo?
_Dona Benta: Filho, Nastácia me contou que você acha que pichar a escola é uma atitude legal. É isso mesmo, meu filho?
_Pedrinho: É sim, vó. Eu vejo os meninos fazendo cada letra louca, deixando a marca deles e ganhando o apoio dos colegas e das meninas. Principalmente das meninas.
_Dona Benta: Tá bom, mas, no outro dia você disse que não gostou quando picharam o seu desenho do Sítio do Pica- pau amarelo que a Professora Fabiana fez com a sua turma?
_Pedrinho: é verdade,vó. E Picharam a sala da Professora Heliana e da Professora Fátima também.Onde Emília e Narizinho estudam.
_Dona Benta: E você, não gostaria de estudar num lugar limpo e organizado onde pudesse expor os seus trabalhos e todos pudessem ver e gostar do que fez?
_Pedrinho: sim, mas tem gente que gosta de pichar?
_Dona Benta: mas, vale a pena? Será que não é uma falta de educação sujar as coisas dos outros? Pensa meu filho, como você se sentiria se invadissem o seu quarto, jogassem tinta nas suas roupas e no seu cobertor, além de rasgassem o seu pôster do Dragon Ball Z?
_Pedrinho: Eu ficaria com muita raiva, e nem sei o que faria com quem fizesse isso.
_Dona Benta: Pois bem, é isso que fazem quando picham as salas de aula.



CENA 3
(Pedrinho, Narizinho e Emília caminhando para a escola)

_Pedrinho: gente eu conversei com vó Benta, e ela me disse que Pichar não é legal. No começo eu não concordei, mas depois vi que ela está certa. Pichar não é legal mesmo!
_Narizinho: Vocês já viram a quantidade de pichações que existem na escola? Quem faz isso não vai à escola para estudar. Está perdendo o tempo dele.
_Emília: O engraçado é que a escola é nossa! Temos que conservá-la. É lá que aprendemos a ler a escrever. A fazer amigos, a nos divertir. Quanto mais eu aprendo, mais eu quero aprender.

(Chega o Visconde)
_Visconde: Ei amigos, eu estou com um projeto para apresentar para toda a escola: “Pichar não é legal!” Para conscientizar os alunos, as famílias e todos os que usam a escola que ela é pública, significa que é de todos. Todos nós devemos preservá-la.
_Narizinho: eu topo, Visconde.
_Emília: eu também, vamos conversar com a direção da escola, os professores, os funcionários e nossos colegas para ajudar a preservar a escola e não ter mais pichação nela.
_Pedrinho: Eu sei de alguns colegas meus que picham, vou conversar com eles para pararem com isso. Eles vão me ouvir. Se não me ouvirem não serão mais meus amigos. Não brincarei mais com eles.
_Visconde: Isso mesmo, Pedrinho. A escola precisa se unir para fazer do seu prédio um lugar melhor para se estudar e aprender. Ninguém gosta de estudar num lugar sujo e todo pichado.
(Todos se voltam para a platéia e perguntam:
_E você, vai nos ajudar nessa campanha?
“Pichar não é legal!”

orkut

yolandamartins20@gmail.com

FEIRA DE CULTURA

FEIRA DE CULTURA NO ORKUT

AS FOTOS DA FEIRA DE CULTURA ESTÃO NO ORKUT:

www.orkut.com/yolandamartins20@gmail.com

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

"Eis que faço novas todas as coisas II"



Nós somos educadores mais que professores. Somos um tipo diferente de profissional. Não trabalhamos com máquinas, nós trabalhamos com gente!
Mas, como é difícil essa tarefa.
Nós envelhecemos. Não adianta querer esconder essa verdade. O professor é velho! Tem de ser. Não nos escandalizemos com isso. Repetindo o clichet "ningúem quer morrer, mas ninguém quer ser velho" Nós somos velhos na verdadeira acepção do termo. Porque nossos educandos são novos, fresquinhos. No diálogo entre velhos e novos acontece o crescimento! Isso não é pouco.
Velhos, sim, velharia, não! Somos educadores que precisamos nos renovar a cada dia. Porque entra ano e sai ano e há sempre uma leva de "novos" chegando. O perigo é enrijecermos, cansarmos, desanimarmos, de novo? Nos perguntamos. Sim, de novo. O que trabalhamos arduamente no ano passado terá que se repetir. Para eles é novo, para nós é velho. Por isso somos velhos.
Preconceito. Tiremos o preconceito de nossas vidas. Sejamos como eles, "novos", porque o novo não tem preconceito, ele não sabe que "que bicho que vai dar" por isso espera a revelação do mistério. Porque tudo é novo.
Velhos, porque sabemos o caminho a trilhar, a situação para nós não é mais nova, já vimos isso antes. "Deja v´u" O perigo é o cansaço. Não nos cansemos. Se encararmos a situação como sempre nova, não nos decepcionaremos.
Por isso assumo: "eu sou um velho" com muito orgulho. Queira Deus que possa ser por muito e muito tempo. Até que o novo de hoje me diga um dia: "Pode deixar, agora sou eu o velho"

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Não tenho tempo!

Não tenho tempo! É uma frase que se ouve muitas vezes. Ninguém tem tempo para nada, nem para as coisas mais importantes da vida. Há um tempo para tudo. Precisamos selecionar melhor o que fazemos com o tempo que temos. Para refletir um pouco leia o texto a seguir:


Os Segundos

"Imagine que você tenha uma conta corrente e a cada manhã você acorde com um saldo de R$ 86.400,00. Só que não é permitido transferir o saldo do dia para o dia seguinte.

Todas as noites o seu saldo é zerado, mesmo que você não tenha conseguido gastá-lo durante o dia.

O que você faz?

Você irá gastar cada centavo, é claro!

Todos nós somos cliente deste banco que estamos falando.

Chama-se TEMPO.

Todas as manhãs são creditados para cada um 86.400 segundos.

Todas as noites o saldo é debitado como perda.

Não é permitido acumular este saldo para o dia seguinte.

Todas as manhãs a sua conta é reinicializada, e todas as noites as sobras do dia se evaporam.

Não há volta. Você precisa gastar vivendo no presente o seu depósito diário.

Invista então no que for melhor, na saúde, felicidade e sucesso!

O relógio está correndo.

Faça o melhor para o seu dia-a-dia.

• Para você perceber o valor de UM ANO, pergunte para um estudante que repetiu o ano.

• Para você perceber o valor de UM MÊS, pergunte para uma mãe que teve o seu bebê prematuramente.

• Para você perceber o valor de UMA SEMANA, pergunte a um editor de um jornal semanal.

• Para você perceber o valor de UM DIA, pergunte a uma diarista que não pode ir ao trabalho.

• Para você perceber o valor de UMA HORA, pergunte aos amantes que estão esperando para se encontrar.

• Para você perceber o valor de UM MINUTO, pergunte a uma pessoa que perdeu o trem.

• Para você perceber o valor de UM SEGUNDO, pergunte a uma pessoa que conseguiu evitar um acidente.

• Para você perceber o valor de UM MILÉSIMO de segundo, pergunte a alguém que ganhou a medalha de prata em uma Olimpíada.

Valorize cada momento que você tem! E valorize mais porque você deve dividir com alguém especial suficiente para gastar o seu tempo junto com você. Lembre-se: “O tempo não espera ninguém”

O ontem é história.

O amanhã é um mistério.

O hoje é uma dádiva. Por isso é chamado de PRESENTE! "

(É importante marcar a data em que você leu esse texto e compare com o tempo que transcorre depois disso e o que aconteceu em sua vida. No momento em que esse texto foi digitado 20 de outubro de 2010, 22 horas, 22 minutos,30 segundos)

Para você leitor: _____/________/_____
Horário:___h____min____se

Professores da escola

Professores da escola

Professores da escola

Professores da escola

Professores da escola

Retornamos!!!

Depois de um tempo sem atividade devido a problemas técnicos, retornamos!!!
Nossa proposta é divulgar as atividades culturais e educativas da escola. A escola tem mais de trinta anos de funcionamento e tem MUITA HISTÓRIA para contar por muitos anos ainda. Agradecemos a todos os visitantes, se você é um, não se acanhe, deixo-nos um comentário para avaliarmos a qualidade do nosso trabalho.

Um abraço.

Breno José de Araújo, Pedagogo e desenvolvedor do blog.

FEIRA DE CULTURA



23 de outubro de 2010

Nesse dia acontecerá a FEIRA DE CULTURA DA ESCOLA, publicaremos o evento. Aguarde!!!

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Fonte sobre Projeto Político Pedagógico

http://www.portaleducacao.com.br/pedagogia/artigos/3550/projeto-politico-pedagogico-a-identidade-da-escola

Projeto Político Pedagógico da Escola

*Projeto Político Pedagógico - A Identidade da Escola


terça-feira, 1 de janeiro de 2008
Tamanho da fonte:


No sentido etimológico, o termo projeto vem do latim projectu = lançado. É particípio passado do verbo projicere, que significa lançar para frente. É um plano, intento, desígnio. Empreendimento. Plano geral de edificação.
Analisando com mais minúcia a etimologia do termo Projeto Político Pedagógico, será mais fácil familiarizar-se com o que ele diz em suas entrelinhas:
PROJETO = vem do latim PROJICERE que significa lançar para frente;
POLÍTICA = refere-se à ciência ou arte de governar; orientação administrativa de um governo; princípios diretores da ação; conjunto dos princípios e dos objetivos que servem de guia a tomadas de decisão e que fornecem a base da planificação de atividades em determinado domínio; modo de se haver em qualquer assunto particular para se obter o que se deseja; estratégia; táctica;(Do grego politiké, «a arte de governar a cidade»).
PEDAGÓGICO = relativo ou conforme à pedagogia; que é teoria da arte, filosofia ou ciência da educação, com vista à definição dos seus fins e dos meios capazes de os realizar;


“Projeto Político Pedagógico: ação intencional. Compromisso sócio-político no sentido de compromisso com a formação do cidadão, para um tipo de sociedade e Pedagógico: no sentido de definir as ações educativas e as características necessárias às escolas para que essas cumpram seus propósitos e sua intencionalidade”




Finalidade

Toda escola deve ter definida, para si mesma e para sua comunidade escolar, uma identidade e um conjunto orientador de princípios e de normas que iluminem a ação pedagógica cotidiana.
O Projeto político pedagógico vê a escola como um todo em sua perspectiva estratégica, não apenas em sua dimensão pedagógica. É uma ferramenta gerencial que auxilia a escola a definir suas prioridades estratégicas, a converter as prioridades em metas educacionais e outras concretas, a decidir o que fazer para alcançar as metas de aprendizagem, a medir se os resultados foram atingidos e a avaliar o próprio desempenho.
O PPP é diferente de planejamento pedagógico. É um conjunto de princípios que norteiam a elaboração e a execução dos planejamentos, por isso, envolvem diretrizes mais permanentes, que abarcam conceitos subjacentes à educação:
- Conceitos Antropológicos: (relativos à existência humana)
- Conceitos Epistemológicos: aquisição do conhecimento
- Conceitos sobre Valores: pessoais, morais, étnico...
- Político: direcionamento hierárquico, regras...


Importância de um Projeto para a escola

A relevância de um projeto escolar consiste no planejamento que, evita improvisação, serviço malfeito, perda de tempo e de dinheiro.
Com planejamento, fica bem claro o que se pretende e o que deve ser feito para se chegar aonde se quer. Um bom Projeto Político Pedagógico dá segurança à escola. Escolhem-se as melhores estratégias o que facilita seu trabalho, pois o mesmo está fundamentado no Projeto que norteia toda Unidade Escolar. Isso se faz imprescindível para se ter um rumo, visando obtenção de resultados de forma mais eficiente, intensa, rápida e segura.
A escola deve buscar um ideal comum: fazer com que todos os alunos aprendam. Uma boa sugestão é nomear comissões de pais e encarregá-las de organizar campeonatos esportivos nos finais de semana na quadra da escola, cuidar dos banheiros ou da biblioteca.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Reportagem de Veja sobre Escola

Educação
Lição de casa para os pais
Pesquisas mostram que nada é tão decisivo para um bom desempenho escolar quanto o incentivo dos pais para os estudos. Já se sabe até como eles podem dar esse empurrão

Monica Weinberg e Marana Borges
Selmy Yassuda


Presença nota 10 Virgínia e Paulo com os quatro filhos, todos com passagem pelo Santo Inácio:
a escola estimula a proximidade

VEJA TAMBÉM
• Quadro: Uma participação valiosa

A volta às aulas traz à tona uma das questões mais incômodas para pais de estudantes em todos os níveis de ensino: como ajudar a despertar nos filhos a curiosidade intelectual e fazê-los cultivar o apreço pelo estudo? Para tarefa tão complexa, não existe uma fórmula mágica que, aplicada à risca pela família, resultará num aluno exemplar. A excelência, afinal, é produto de muitas variáveis, tais como o talento individual e os estímulos providos pela própria escola – e não apenas de um ambiente favorável ao aprendizado em casa. O que já se sabe, no entanto, é que a participação dos pais é fundamental, se não decisiva, para um bom rendimento escolar. "Nenhum outro fator tem tanto impacto para o progresso de um aluno quanto a interferência adequada da família. E isso se faz sentir, positivamente, por toda a vida adulta", diz o economista Naércio Menezes, coordenador do Centro de Políticas Públicas do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper) e autor de um recente trabalho sobre o assunto no Brasil. O conjunto de medidas que surtem resultado, uma vez adotadas com persistência em casa, chama atenção pela simplicidade. Apenas incentivar o filho a fazer a lição de casa e a ir à escola todos os dias, providenciar um lugar tranquilo onde ele possa estudar e comparecer às reuniões de pais tem o efeito de elevar as notas em torno de 15%, segundo a pesquisa do Insper.
As boas práticas que se originam desse e de outros estudos (listadas abaixo) não fogem muito do que sugere o senso comum. Tome-se o exemplo da lição de casa. Muitos pais se angustiam porque não têm a menor ideia de como responder a dúvidas de matemática ou física. Mesmo quando dominam um assunto, ficam na dúvida: até que ponto prestar ajuda quando são requisitados? Na verdade, tudo o que é necessário é incentivar uma leitura mais atenta do enunciado, indicar fontes de pesquisa ou estimular uma nova reflexão sobre o problema. Jamais dar a resposta certa, procedimento cuja repetição está associada à queda no rendimento do aluno. "Participação exagerada só atrapalha. A independência nos estudos deve ser cultivada, e não tolhida", diz Maria Inês Fini, doutora em educação. Os especialistas concordam que não cabe aos pais agir como professores em casa – confusão comum, e sem nenhum reflexo positivo. O que sempre ajuda, aí sim, é demonstrar, desde cedo e de forma bem concreta, quanto se valoriza a educação, essa talvez a maior contribuição possível da família. Daí a relevância de montar uma biblioteca em casa ou de manter o hábito de conversar com os filhos sobre o que se passa na escola. De acordo com uma recente compilação de 29 estudos sobre o tema, esse tipo de ambiente se traduz numa série de indicadores positivos, como mais vontade de ir à aula, um comportamento melhor na escola e expectativas mais elevadas sobre o futuro.
Os pais brasileiros estão longe de figurar entre os mais participativos na rotina escolar. Enquanto nos países da OCDE (organização que reúne os países mais ricos) 64% deles se dizem atuantes, no Brasil esse dado costuma variar entre 20% e 30%, dependendo de quem dá o número. Parte do flagrante desinteresse se deve à baixa escolaridade de uma enorme parcela dos pais, que não permaneceu na escola tempo suficiente para aprender a ler, tampouco para consolidar o hábito do estudo de modo a passá-lo adiante. "Quase não estudei na vida e sempre tive muita dificuldade para ajudar o meu filho nisso", diz a cearense Maria de Fátima Lima, 40 anos, que deixou a escola na 2ª série do ensino fundamental e é mãe de Mailson, de 9 anos. Mas isso não explica tudo. A experiência dos colégios particulares também aponta para a distância dos pais. Uma das razões remete ao fato de a educação no Brasil ainda não ser vista como artigo prioritário – inclusive nas classes mais altas. Em uma nova pesquisa da consultoria Nielsen, a educação aparece em quinto lugar entre as maiores preocupações dos brasileiros. Vem atrás de estabilidade no emprego, equilíbrio entre trabalho e lazer, pagamento de dívidas e a economia do país.
Manoel Marques


Quando os pais apitam O cientista social Lotufo e sua família: ele tem cadeira no conselho da escola

Outra explicação para a distância que separa os pais da vida escolar está numa ideia incrustada no pensamento do brasileiro: a de que a escola deve se encarregar, sozinha, do processo educativo. Essa é a visão predominante na América Latina e oposta à que impera nos Estados Unidos ou em países asiáticos. "Os pais fazem fila na porta da minha sala para saber como vão seus filhos", relata Soleiman Dias, professor brasileiro que há sete anos dá aulas na Coreia do Sul. Essa atividade lhe consome uma hora por dia. Nada parecido com o que se vê na maioria das escolas brasileiras. "Em países mais dependentes do estado, como o Brasil, a tendência é terceirizar responsabilidades", diz o economista Claudio de Moura Castro, articulista de VEJA e especialista em educação. "É o que fazem as famílias brasileiras ao esperar que todas as iniciativas partam da escola." A esse caldo cultural somam-se ainda os efeitos do que se seguiu aos anos 60. A partir daí, inicia-se no Brasil um forte processo de contestação à noção de hierarquia, tendo como pano de fundo a escalada dos movimentos estudantis e a contracultura. Na relação entre pais e filhos, o conceito de liberdade passou a ser confundido com permissividade. Avalia Tania Zagury, educadora e autora do livro Escola sem Conflito: Parceria com os Pais: "A inabilidade das famílias em estabelecer limites em casa faz com que deleguem à escola tarefas que deveriam ser delas também".
Os efeitos são desastrosos. A pressão exercida sobre a escola não leva a nenhum ganho para os alunos. "Existe aquele perfil de pai que só se preocupa com a nota do filho e chega aqui dizendo: ‘Eu pago por esse serviço e quero um retorno’", conta Sílvio Barini, diretor do São Domingos, colégio particular de São Paulo. "Ele não faz a sua parte e espera da escola soluções milagrosas." Não é, no entanto, a reação mais comum ali. A participação das famílias no colégio se tornou relativamente alta de dois anos para cá, com a presença dos pais num conselho que, entre outras coisas, toma decisões sobre o orçamento e trata das questões do ensino. O sistema, implantado nos anos 90, a princípio não deu certo. As famílias tentavam apitar até no currículo. Estabelecidos os limites, hoje funciona bem. "É uma chance de opinar sobre o destino das mensalidades que pagamos e de conhecer bem os professores", diz o cientista social Hernani Lotufo, 55 anos, que tem cadeira no conselho e é pai de Maria Clara, 6, e João Miguel, 11. Não é preciso, no entanto, despender tanto tempo para influenciar positivamente na rotina escolar. Às vezes, não é necessário sequer ir à escola. É o que propiciam colégios como o Bandeirantes, em São Paulo, que já colocam na internet fichas dos alunos, com notas e faltas, além do programa das aulas. O contato pessoal com os professores fica a critério dos pais. Diz a psicóloga Monica Dib, mãe de André, 16 anos: "Eu, que tenho pouco tempo para estar inteirada, hoje consigo manter ótimas conversas com meu filho sobre a escola".
Manoel Marques


Boletim na rede A psicóloga Monica Dib: ela acompanha o desempenho do filho, André, pela internet

Apesar de ainda raras, as boas iniciativas das escolas brasileiras para atrair os pais começam a revelar seus efeitos. Eles já aparecem, por exemplo, num conjunto de escolas públicas onde a Unesco, em parceria com o Ministério da Educação, encontrou programas eficazes. Alguns de seus princípios podem ser facilmente transplantados para a realidade dos colégios particulares. Por exemplo, a ideia de prestar aos pais um atendimento mais individualizado, bem diferente do das enfadonhas reuniões bimestrais. Um programa implantado em 47 escolas de Taboão da Serra, município localizado na região metropolitana de São Paulo, chega a enviar os professores à casa dos estudantes, para orientar os pais sobre como ajudar nos estudos e saber mais do que se passa com cada aluno. "Com isso, posso traçar um plano de aulas mais ajustado às necessidades reais dos alunos", diz a professora Guiomar Souza, munida dos resultados dessas medidas. Em dois anos, as notas dos estudantes em exames oficiais subiram 10%. Reuniões individuais com cada família, mesmo que sejam na escola, já têm bom efeito. Em 137 colégios municipais de Teresina, professores e assistentes sociais são treinados para conseguir orientar melhor os pais nesses encontros. A diferença se revela na casa de gente como Maria da Silva Costa, 57 anos, responsável pela criação do neto, César. "Não sei ler, então a escola sugeriu que eu pedisse a meu neto que lesse contas e cartas para mim. Ele adorou."
Fotos Marcos Rosa e Manoel Marques


Visitas da escola Os estudantes Larissa Silva (acima, no balanço), de Taboão da Serra, e Mailson Lima (à dir.), de Iguatu, no Ceará: o atendimento é em casa

As pesquisas não deixam dúvidas quanto à eficácia de uma boa relação entre a escola e a família, ainda que ela não precise ser assídua nem tão intensa. A experiência de pais como a psicóloga Virgínia Carnevale e o engenheiro Paulo Nessimian aponta para ganhos bem concretos. Com dois filhos formados e outros dois matriculados no Santo Inácio, colégio particular do Rio de Janeiro, o casal sempre manteve um ótimo diálogo com a escola. "Quando aparece uma nota baixa no boletim, sento com o coordenador e traçamos juntos um plano para resolver o problema", exemplifica Virgínia. O colégio dispõe de profissionais de plantão para atender pais como ela, desenvolve atividades esportivas que incluem as famílias e ainda abre as portas para que organizem festas ali – todas medidas para chamar atenção para a escola. Isso certamente ajuda a explicar por que o Santo Inácio aparece entre as dez melhores do país, no ranking do Enem. Conclui a especialista Maria Helena Guimarães: "O esforço conjunto da escola com a família se traduz num potente motor para o aprendizado".
Manoel Marques


Alta participação, bons resultados Em Itaiçaba, no Ceará, pais ajudam até no recreio: a evasão caiu a zero

Compensa. Um estudo da Fundação Getulio Vargas mostra que os efeitos da presença dos pais na vida escolar, ainda que mínima, se fazem notar por toda a vida adulta. Na infância e na adolescência, a participação da família não está associada apenas às notas mais altas, mas também a uma considerável redução nos índices de evasão. Para se ter uma ideia, o risco de que crianças egressas de um ambiente favorável aos estudos abandonem a escola cai, em média, 64%. É uma diferença gritante – e decisiva para o sucesso bem mais tarde, no mercado de trabalho. Basta dizer que cada ano a mais na escola faz subir o salário, em média, 15%. O impacto aumenta na medida em que se progride nos estudos. Um ano de pós-graduação, por exemplo, significa um ganho de quase 20% no salário. "Quanto mais educação, maior será o retorno", resume o economista Marcelo Neri, autor da pesquisa. É razão suficiente para que os pais brasileiros comecem a prestar mais atenção à rotina escolar.
Manoel Marques


O leitor Maria Costa (à esq.) incentiva o neto, César, a ler para ela: os avanços são visíveis

Com reportagem de Marcelo Bortoloti e Renata Betti

O dever da família
As dez principais descobertas dos especialistas sobre quando e como
os pais podem ajudar a despertar nos filhos a curiosidade intelectual
e fazê-los alcançar um desempenho melhor nos estudos

1. Ter livros em casa
E, no caso de filhos pequenos, ler para eles. O hábito, cultivado desde cedo, faz aumentar o vocabulário de forma espantosa. Segundo estudo do americano James Heckman, prêmio Nobel de economia, uma criança de 8 anos que recebeu esse tipo de estímulo a partir dos 3 domina cerca de 12 000 palavras – o triplo de um aluno sem o mesmo empurrão. A diferença se faz sentir na assimilação de conhecimento em todas as áreas. Ao analisar o fato de a Finlândia aparecer sempre na primeira posição nos rankings de educação, um estudo da OCDE confirma: o incentivo precoce à leitura em casa tem um papel decisivo.


2. Reservar um lugar tranquilo para os estudos
A ideia é cuidar para que o ambiente ofereça o mínimo necessário: mesa, cadeira, boa iluminação e distância da televisão. Já na pré-escola, os pais podem definir o local e incentivar seu uso diário. Os benefícios, já quantificados, são os esperados: concentrado, o aluno aprende mais e erra menos.


3. Zelar pelo cumprimento da lição
Ainda que a criança seja pequena e a tarefa, bem fácil, é importante mostrar a relevância dela com gestos simples, como pedir para olhar o dever pronto ao chegar em casa. Até cerca de 10 anos, monitorar diariamente a execução da lição não é excessivo. Ao contrário. Esse é o momento de começar a sedimentar uma rotina de estudos, com horário e local, mesmo que seja mais uma brincadeira. Um relatório da OCDE não deixa dúvidas quanto às vantagens. Os melhores alunos no mundo todo levam a sério o dever de casa.

4. Orientar, mas jamais dar a resposta certa
Solucionar o problema é uma tentação frequente dos pais quando são acionados a ajudar na tarefa de casa. Não funciona. O que dá certo, isso sim, é recomendar uma leitura mais atenta do enunciado, tentar provocar uma nova reflexão sobre o assunto e, no caso de filhos mais velhos, sugerir uma boa fonte de pesquisas. Se o erro persistir, deixe-o lá. Já se sabe que a correção do professor é decisiva para a fixação da resposta certa.
5. Preservar o tempo livre
Muitos pais, ávidos por proporcionar o maior número de oportunidades aos filhos, lotam sua agenda de atividades fora da escola. O resultado é que sobra pouco tempo para brincar, esse também um momento sabidamente precioso para o aprendizado. Na escola, por sua vez, crianças com rotinas atribuladas demais costumam demonstrar cansaço, o que frequentemente compromete o próprio rendimento.

6. Comparecer à reunião de pais
Mesmo que seja muitas vezes enfadonha, ela proporciona no mínimo uma chance de sentir o ambiente na escola, saber da experiência dos demais alunos e tomar contato com a visão de outros pais. A ida a esses encontros tem ainda um efeito colateral menos visível, mas já bastante estudado: a presença dos pais é uma demonstração de interesse que contribui para o envolvimento dos filhos com a escola.


7. Conversar sobre a escola
A manifestação de interesse, por si só, é um indicativo do valor dado à educação pela família. Os efeitos são ainda maiores quando o estudo é tratado como algo agradável e aplicável à vida prática, e não um fardo. Uma recente compilação de estudos, consolidada por um centro de pesquisas do governo americano, mostra que um pai que consegue produzir esse tipo de ambiente em casa aumenta em até 40% as chances de o filho se tornar um bom aluno.


8. Monitorar o boletim
No caso de um resultado ruim, o melhor a fazer é definir um plano para melhorar o desempenho – mas não sem antes consultar a escola e avisar o filho de que está fazendo isso. O objetivo aí é estabelecer, junto com o colégio, uma estratégia para reverter a situação e saber qual será, exatamente, sua participação. Está mais do que provado que castigo, nesse caso, não funciona. Só diminui o grau de autoconfiança, já baixa, e agrava o desinteresse pelos estudos.

9. Procurar o colégio no começo do ano
É a ocasião em que cabe perguntar, pelo menos em linhas gerais, o que a escola pretende ensinar em cada matéria. Trata-se do mínimo para poder acompanhar tais metas e, se preciso, cobrar sua execução.
10. Não fazer pressão na hora do vestibular
O excesso de pressão por parte da família só atrapalha no momento mais tenso na vida de um estudante. À mesa do jantar, os pais darão uma boa contribuição ao evitar falar apenas disso. Mas podem ajudar mais, principalmente zelando para que o ambiente de casa na hora do estudo não fique barulhento demais e para que o filho não se comprometa com muitas atividades. O lazer, no entanto, não deve ser suprimido. É o que dizem os especialistas e os próprios campeões no vestibular: em 2008, os mais bem colocados em dez áreas mantiveram uma pesada rotina de estudos, mas, pelo menos no fim de semana, preservaram algum tempo livre.

Promotoria da Infância e Juventude

INFORMAÇÕES IMPORTANTES PARA PAIS, ALUNOS, PROFESSORES E TODA A COMUNIDADE ESCOLAR



23ª Promotoria de Justiça da Infância e Juventude

RECOMENDAÇÃO N.º 003/2005[1]


O MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL, por seus Promotores de Justiça da 23ª Promotoria de Justiça da Infância e da Juventude da Comarca de Belo Horizonte/MG, no uso de suas atribuições legais, com fundamento no artigo 27, inciso IV, da Lei n.º 8.625, de 12 de fevereiro de 1993 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público), artigo 201, § 5º, alínea ‘c’ do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), e

CONSIDERANDO que a Constituição Federal e o Estatuto da Criança e do Adolescente garantem a toda criança e adolescente, com absoluta prioridade, a efetivação de direitos fundamentais;

CONSIDERANDO que são penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos, sujeitos às medidas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente;

CONSIDERANDO que o ECA, no art. 101, prevê medidas de proteção a serem aplicadas pelo Conselho Tutelar, ou, na ausência deste, pela autoridade judiciária, à criança e ao adolescente, sempre que seus direitos forem ameaçados ou violados;

CONSIDERANDO que tem ocorrido, com freqüência, a prática de atos infracionais e de indisciplina nas dependências das Escolas, sem que alguns profissionais da área da educação saibam como proceder em tais situações;

CONSIDERANDO que, em decorrência da falta de informação acerca de como procederem, os referidos profissionais têm adotado medidas que contrariam o Estatuto da Criança e do Adolescente;

CONSIDERANDO que existe a visão equivocada de que o ECA é uma lei que apenas contempla direitos a crianças e adolescentes, e que, de certo modo, tem contribuído para o aumento dos atos de indisciplina ocorridos nas escolas e que alunos e educadores não conseguem distinguir o ato de indisciplina do ato infracional;

CONSIDERANDO que a Constituição Federal, no Art. 205, estabelece que a educação, direito de todos e dever do Estado, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho;

CONSIDERANDO que a finalidade principal da educação é a preparação para o exercício da cidadania, e que, para ser cidadão, são necessários sólidos


conhecimentos, memória, respeito pelo espaço público, um conjunto mínimo de normas de relações interpessoais, e diálogo franco entre olhares éticos[2];

CONSIDERANDO que a relação estabelecida entre o adolescente, o ato infracional e a escola merece atenção especial, pois é fundamental para o encaminhamento de políticas públicas voltadas à questão social e educacional, possibilitando uma atuação preventiva, direcionada para os problemas detectados;

CONSIDERANDO que, dos direitos, o aluno cidadão tem ciência, mas de seus deveres, do respeito ao conjunto mínimo de normas de relações interpessoais, nem sempre se mostra cioso, surgindo, assim, a indisciplina, como uma negação da disciplina, do dever de cidadão, e, desta forma, indiretamente, o Estatuto e demais leis tratam da questão disciplinar, como uma afronta ao dever de cidadão, sendo que um dos papéis da escola centra-se nesta questão, ou seja, de contribuir para que o aluno-cidadão tenha ciência de seus direitos e obrigações, sujeitando-se às normas legais e regimentais, como parte de sua formação e, dentro deste contexto, crianças e adolescentes devem ser encarados como "sujeitos de direitos e também de deveres, obrigações e proibições contidos no ordenamento jurídico" e regimentos escolares, podendo cometer um ato infracional ou um ato indisciplinar quando não atentam para a observância de tais normas;

CONSIDERANDO que o Art. 103 da Lei 8.069/90 dispõe que “Considera-se ato infracional a conduta descrita na lei como crime ou contravenção penal”;

CONSIDERANDO que o conceito de indisciplina, é mais tormentoso, e, segundo o Dicionário Aurélio, disciplina significa • Regime de ordem imposta ou livremente consentida, • Ordem que convém ao funcionamento regular duma organização (militar, escolar, etc.), • Relações de subordinação do aluno ao mestre ou ao instrutor, • Observância de preceitos ou normas, • Submissão a um regulamento; e indisciplina significa • Procedimento, ato ou dito contrário à disciplina, desobediência, desordem, rebelião; e que Içami Tiba[3] define disciplina como o conjunto de regras éticas para se atingir um objetivo. A ética é entendida, aqui, como o critério qualitativo do comportamento humano envolvendo e preservando o respeito, ao bem estar biopsicossocial, apontando como causas de indisciplina na escola as características pessoais do aluno (distúrbios psiquiátricos, neurológicos, deficiência mental, distúrbios de personalidade, neuróticos), características relacionais (distúrbios entre os próprios colegas, distorções de auto estima) e distúrbios e desmandos de professores;

CONSIDERANDO que, segundo Yves de La Taille[4], se
entendermos por disciplina comportamentos regidos por um conjunto de normas, a indisciplina poderá se traduzir de duas formas: 1) a revolta contra estas normas; 2) o desconhecimento delas. No primeiro caso, a indisciplina traduz-se por uma forma de desobediência insolente, no segundo, pelo caos dos comportamentos, pela desorganização das relações, sendo que, numa síntese conceitual, a indisciplina escolar se apresenta como o




descumprimento das normas fixadas pela escola e demais legislações aplicadas (ex. Estatuto do Criança e do Adolescente - ato infracional), traduzindo-se num desrespeito, "seja do colega, seja do professor, seja ainda da própria instituição escolar (depredação das instalações, por exemplo), mostrando-se perniciosa, posto que sem disciplina “há poucas chances de se levar a bom termo um processo de aprendizagem, sendo que a disciplina em sala de aula pode eqüivaler à simples boa educação: possuir alguns modos de comportamento que permitam o convívio pacífico”;

CONSIDERANDO que nem todo ato de indisciplina corresponde a um ato infracional, e que um mesmo ato pode ser considerado como de indisciplina ou ato infracional, dependendo do contexto em que foi praticado, a exemplo de uma ofensa verbal dirigida ao professor, que pode ser caracterizada como ato de indisciplina, e, dependendo do contexto e do tipo de ofensa, bem como da forma como foi dirigida, pode ser caracterizada como ato infracional - ameaça, injúria ou difamação, e que, para cada caso, os encaminhamentos são diferentes;

CONSIDERANDO que o ato infracional é perfeitamente identificável na legislação vigente, enquanto que o ato indisciplinar deve ser regulamentado nas normas que regem a escola, assumindo o Regimento Escolar papel relevante para a questão;

CONSIDERANDO que ao ato infracional praticado por criança corresponderão as medidas previstas no art. 101 do ECA (Art. 105 da Lei 8.069/90), e que, verificada a prática de ato infracional por adolescente, a autoridade competente poderá aplicar uma das medidas sócio-educativas previstas pelo art. 112 da mesma lei;

CONSIDERANDO que, para a aplicação das medidas a crianças ou adolescentes envolvidos em ato infracional, é necessária a observância dos procedimentos previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente;

CONSIDERANDO que ao ato de indisciplina aplicam-se as sanções disciplinares, com a observância da Constituição Federal, em seu Art. 5º, incisos LIV e LV, que garante a todos o direito ao devido processo legal, ao contraditório e à ampla defesa;

CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público, objetivando tornar efetivo o respeito aos direitos e garantias legais assegurados às crianças e aos adolescentes, expedir recomendações visando a melhoria dos serviços públicos e de relevância pública (artigo 27, IV, da Lei n.º 8.625/93; artigo 35, alínea “L” , inc. II, da Lei Complementar n.º 95/97 e 201, §5º, “c”, da Lei n.º 8.069/90);

CONSIDERANDO que a indisciplina, assim como o ato infracional, transita indistintamente nas escolas públicas e privadas, oriundo da questão econômica ou social, dada a relação existente com o aluno, e que, na verdade “nossas escolas podem se constituir em espaços onde a cultura e as experiências dos alunos e dos professores (seu



modo de sentir e ver o mundo, seus sonhos, desejos, valores e necessidades) sejam os pontos basilares para a efetivação de uma educação que concretize um projeto de emancipação dos indivíduos[5], e, ainda, que a conquista da cidadania e de uma escola de qualidade é projeto comum, sendo que, no seu caminho, haverá tanto problemas de indisciplina como de ato infracional sendo necessário enfrentá-los e superá-los, como um grande desafio, e,

CONSIDERANDO, por fim, os constantes atendimentos desta
Promotoria de Justiça, a Diretores das Instituições de Ensino do município de Belo Horizonte, que buscam informações quanto ao procedimento a ser tomado contra atos de indisciplina e atos infracionais cometidos por alunos no interior das Escolas, tornou-se necessário que esta Promotoria elaborasse tais recomendações de ajustamento a serem seguidas pelas Unidades de Ensino:



RECOMENDA


Aos profissionais da área da educação, professores, diretores e responsáveis por estabelecimentos de ensino, pertencentes à Rede Pública/Privada, Estadual/Municipal, situadas no município de Belo Horizonte/MG, que sigam as instruções abaixo, nas situações de atos infracionais ou de indisciplina praticados nas dependências dos Estabelecimentos de Ensino pelos alunos:

1 - O ato infracional (conduta descrita na lei como crime ou contravenção penal), praticado por adolescente entre 12 e 18 anos no interior da escola, deve ser analisado pela direção com base na sua gravidade, a fim de que seja realizado o encaminhamento correto.

2 - Verificados os casos de maior gravidade, devem estes ser levados ao conhecimento da autoridade policial, para que esta providencie a elaboração do Boletim de Ocorrência e a
requisição dos laudos necessários à comprovação da materialidade do fato, requisito imprescindível no caso de instauração de processo contra o adolescente, visando a aplicação de medida sócio-educativa.

Assim ocorre, entre outras hipóteses, nos casos de:

• lesão corporal em que a vítima apresenta sinais da agressão, em razão da necessidade de laudo de exame de corpo de delito;
• homicídio em que a vítima deve ser submetida a laudo de exame cadavérico;
• porte para uso ou tráfico de entorpecentes, pois a autoridade policial realizará a apreensão da droga e irá requisitar o laudo de exame químico toxicológico;




• porte de arma, vez que é necessária a apreensão da arma que será submetida a exame pelo instituto de criminalística;
• porte de explosivos ou bomba caseira, pois também é necessária a apreensão do material que será objeto de exame pelo instituto de criminalística;
• dano intencional ao patrimônio público ou particular, em que deverá ser efetuado o levantamento do local.


§ 1º - O ato infracional não poderá ser narrado de modo genérico, sendo necessária a qualificação completa do adolescente: nome, filiação, data de nascimento, endereço completo, indicando a data, o horário, o local, o nome dos alunos ou professores que foram VÌTIMAS, agredidos ou ameaçados, ainda que verbalmente, ou eventuais danos causados ao patrimônio da escola ou de terceiros, e indicando testemunhas ( anexo 1 ).

§ 2º - No caso de ato infracional praticado por criança, o fato deve ser relatado ao Conselho Tutelar da respectiva regional para apuração, ou à Promotoria de Justiça da Infância e Juventude, de modo específico, com a qualificação completa da criança, indicando a data, o horário, o local, o nome dos alunos ou professores que foram VÍTIMAS, agredidos ou ameaçados, ainda que verbalmente, ou eventuais danos causados ao patrimônio da escola ou de terceiros, e indicando testemunhas ( anexo 2 ).

3 - Os casos de comportamento irregular e indisciplina apresentados pelos alunos devem ser apreciados na esfera administrativa da escola, aplicando as sanções previstas no regimento escolar, ou em último caso, encaminhados ao Conselho Tutelar ou à Promotoria de Justiça da Infância e Juventude.

4 – As providências referidas nos itens 2 e 3 acima devem ser tomadas, independente das conseqüências na área administrativa escolar. Assim, um adolescente infrator que cometeu ato infracional grave na escola, será responsabilizado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, sem prejuízo das sanções disciplinares a serem impostas pela Escola. Entretanto, se o ato for de indisciplina (e não ato infracional) praticado por criança ou adolescente, a competência para apreciá-lo é da própria escola.

§ 1º - A falta disciplinar deve ser “apurada pelo Conselho de Escola ou outra instância indicada no regimento escolar (sob pena de violação do verdadeiro princípio insculpido no Art. 5º, LIII, da Constituição Federal) que, em reunião específica deverá deliberar sobre as sanções a que os mesmos estariam sujeitos, dentre as elencadas no Regimento escolar, após assegurada a ampla defesa e o contraditório[6].

§ 2º - A infração disciplinar deve estar prevista no regimento, e o procedimento para a aplicação de sanção disciplinar deverá obedecer rigorosamente ao princípio da legalidade, com a observância da Constituição Federal, em seu Art. 5º,


incisos LIV e LV, que garantem a todos o direito ao devido processo legal, ao contraditório e a ampla defesa;

§ 3º - Em qualquer circunstância, quer seja em relação ao ato infracional, quer seja em relação ao ato de indisciplina, a escola deve ter presente o seu caráter educativo/pedagógico, e não apenas o autoritário/punitivo.

§ 4º - Em qualquer hipótese, os pais ou responsável pela criança ou adolescente deverão ser notificados e orientados, bem como deverão acompanhar todo procedimento disciplinar, podendo juntamente com seus filhos interpor os recursos
administrativos cabíveis (conforme Art.53, par. único, e art.129, inciso IV ambos da Lei n.º 8.069/90, bem como Art.12, incisos VI e VII da Lei nº 9.394/96).

5 – A Escola deverá abrir um livro próprio para o registro de todas as ocorrências tratadas na presente recomendação.

6 – A prática de atos infracionais ou de indisciplina não pode resultar na aplicação, por parte das autoridades escolares, de sanções que impeçam o exercício do direito fundamental à educação por parte das crianças ou adolescentes acusados, que deverão ser submetidos, pelos órgãos competentes, a uma completa avaliação sob os pontos de vista pedagógico e psicológico, de modo a apurar as necessidades especiais que porventura apresentem, com o posterior encaminhamento aos programas de orientação, apoio, acompanhamento e tratamento adequados à sua peculiar condição (conforme Art. 100, da Lei nº 8.069/90).

7 – Tendo em vista a necessária preocupação em prevenir a ocorrência de atos de indisciplina ou infracionais, a direção da escola e os professores deverão procurar, a todo momento, orientar os alunos acerca do binômio direitos x deveres, incutindo em todos, noções básicas de cidadania, como aliás é exigência da Constituição Federal (em seu Art. 205), Estatuto da Criança e do Adolescente (em seu Art.53, caput) e Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, promovendo a cultura da paz nas escolas.

8 – Ainda no mesmo sentido, a Secretaria de Educação competente, deverá promover uma articulação (conforme Art.86, da Lei n.º 8.069/90) com órgãos públicos responsáveis pela saúde e serviço social, de modo a permitir o rápido encaminhamento, diretamente pelas Escolas ou, se necessário, pelo Conselho Tutelar, de casos de crianças e adolescentes nos quais sejam detectados distúrbios de comportamento que demandem avaliação e eventual tratamento, sem prejuízo de também assim agirem quando já caracterizada a prática do ato de indisciplina ou infracional. Os órgãos de saúde e serviço social que receberem crianças e adolescentes encaminhados pelas Escolas ou Conselho Tutelar, por sua vez, deverão zelar
para que o atendimento seja prestado de forma célere e prioritária, tal qual preconiza o Art.4º, par. único, letra “b”, da Lei n.º 8.069/90 e Art.227, caput da Constituição Federal.




Registre-se em livro próprio.

Encaminhe-se cópia da presente RECOMENDAÇÃO às seguintes autoridades:

a) À Excelentíssima Senhora Secretária Municipal de Educação, a fim de que a reproduza e envie a todas as escolas públicas e privadas integrantes da rede municipal de ensino de Belo Horizonte;

b) À Excelentíssima Senhora Secretária Estadual de Educação, a fim de que a reproduza e envie a todas as escolas públicas e privadas integrantes da rede estadual de ensino de Belo Horizonte;

c) Ao Excelentíssimo Senhor Prefeito do Município de Belo Horizonte/MG, para conhecimento;

d) Ao Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte/MG, para conhecimento;

e) Aos Excelentíssimos Senhores Juízes da Infância e Juventude de Belo Horizonte/MG; para conhecimento;

f) Aos Conselhos Tutelares dos Direitos da Criança e do Adolescente de Belo Horizonte/MG, para conhecimento e divulgação nas Instituições de Ensino;

g) Ao Excelentíssimo Senhor Corregedor Geral do Ministério Público, para conhecimento.

h) Aos Ilustríssimos Senhores Delegados de Polícia da DOPCAD – Delegacia de Orientação e Proteção à Criança e ao Adolescente de Belo Horizonte/MG, para conhecimento.




Belo Horizonte, 22 de junho de 2005









Lucas Rolla Carla Maria Alessi Lafetá de Carvalho
Promotor de Justiça Promotora de Justiça
Coordenador da 23ª PJIJ Referência da Educação



ANEXO 1 - PARA ATO INFRACIONAL PRATICADO POR ADOLESCENTE

Belo Horizonte, ______________________________de ________.

Of. n.º:

Senhor(a) Delegado(a),

Pelo presente, dirijo-me a Vossa Senhoria para informar que no dia _____/____/_____, por volta das _____horas, o(a) adolescente _________________________________________________________, filho(a) de ________________________________ e de ______________________________, nascido(a) aos ____/____/_____, residente na _________________________________________________
n.º _______, Bairro _______________, Belo Horizonte/MG, CEP _____________, aluno(a) matriculado na ____ª série do ____º grau deste estabelecimento de ensino, localizado na _______________________________________________, *agrediu (descrever a agressão) o (a) Colega de Sala (nome da vítima) ____________________________, filho(a) de _____________________________ e de _________________________________, nascido(a) aos ____/____/_____, residente na __________________________________ n.º _____, Bairro ____________, Belo Horizonte/MG, CEP ___________, **produzindo-lhe ferimentos nos braços, para a adoção das providências previstas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, no âmbito dessa Delegacia.

O fato ocorreu no............. (mencionar o local - Exemplo: sala de aula, pátio, banheiro, escada, quadra de esportes, etc) e foi presenciado pelas seguintes testemunhas:

1. Nome / função;
2. Nome / função.

___________________________________
Nome do(a) Diretor(a) da Escola


Ilustríssimo(a) Senhor(a) Doutor(a)
_________________________
MD Delegado(a) de Polícia
DOPCAD- Delegacia de Orientação e Proteção à Criança e ao Adolescente

ANEXO 2 - PARA ATO INFRACIONAL PRATICADO POR CRIANÇA

Belo Horizonte, _____________________________de ________.

Of. n.º :

Senhor(a) Conselheiro(a) Tutelar,

Pelo presente, dirijo-me a Vossa Senhoria para informar que no dia____ /____/_____, por volta das _____horas, o(a) criança _________________________________________________________, filho(a) de ________________________________ e de ______________________________, nascido(a) aos ____/____/_____, residente na _________________________________________________
n.º _______, Bairro _______________, Belo Horizonte/MG, CEP _____________, aluno(a) matriculado na ____ª série do ____º grau deste estabelecimento de ensino, localizado na ____________________________________________, *agrediu (descrever a agressão) o (a) Colega de Sala (nome da vítima) ____________________________, filho(a) de _____________________________ e de _________________________________, nascido(a) aos ____/____/_____, residente na __________________________________ n.º _____, Bairro ____________, Belo Horizonte/MG, CEP ___________, **produzindo-lhe ferimentos nos braços, para que lhe seja aplicada uma das medidas de proteção previstas pelo Art. 101 do Estatuto da criança e do Adolescente.

O fato ocorreu no........... (mencionar o local - Exemplo: sala de aula, pátio, banheiro, escada, na quadra de esportes etc) e foi presenciado pelas seguintes testemunhas:

1. Nome / função;
2. Nome / função.


________________________________
Nome do(a) Diretor(a) da Escola


Ilustríssimo(a) Senhor(a)
_________________________
Conselheiro(a) Tutelar_________________





* Outras situações poderão ocorrer como por exemplo:
1) Danificou a vidraça da sala de aula onde estuda;
2) Danificou o automóvel VW/Gol, cor cinza, ano 1998, placas WWY 6471, pertencente ao professor Aurélio Buarque;
3) Ofendeu a honra do Professor Marcio Santos.

** adequar a conseqüência ao fato ocorrido, como por exemplo:
1) causando prejuízo no valor de R$ 45,00;
2) furando o pneu e quebrando o vidro lateral do veículo;
3) chamando-o de “filho da puta” etc.



NOTA:

[1] A presente Recomendação encontra-se baseada na Recomendação n.º 001/2003 publicada pelo Dr. MAXSUEL MIRANDA ARAÚJO, Promotor de Justiça da Promotoria de Justiça da Infância e Juventude da Comarca de Afonso Cláudio / ES.
[2] TAILLE, Yves de La. A indisciplina e o sentimento de vergonha. In: Indisciplina da escola: alternativas teóricas e práticas. p. 23
[3] TIBA, Içami. Disciplina – Limite na medida certa. São Paulo: Editora Gente, 1996. 8ª edição. p. 117 e 145.
[4] Op. cit., p. 10.
[5] PASSOS, Laurizete Ferragut. A indisciplina e o cotidiano escolar: novas abordagens, novos significados. In: Indisciplina na escola: alternativas teóricas e práticas. p. 121.
[6] VIANNA, Mariléa Nunes. Garantindo a proteção da criança e do adolescente dentro da escola. São Paulo: Secretaria de Estado da Educação. Coordenadoria de Ensino do Interior, 2000. p. 9.