Escola é cultura!
Divulgando para o mundo as atividades culturais da escola.
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
terça-feira, 20 de novembro de 2012
DISCUSSÕES DE FINAL DE ANO: APROVAR OU REPROVAR?
Claudio
de Moura Castro
Aprovar quem
não aprendeu?
"O medo da repetência leva o aluno de classe média a estudar, para evitar os castigos. Nas famílias mais modestas não há medo nem pressão para que os filhos estudem"
Para chamar
atenção sobre pesquisas irrelevantes, um bando de gaiatos de Harvard criou o
prêmio Ignobel (um brasileiro já foi agraciado, por estudar o impacto dos tatus
na arqueologia). De fato, esse é um problema clássico da academia. Como às
vezes aparecem descobertas de valor na enxurrada de idéias que parecem bobas,
todos se acham no direito de defender as suas. Diante disso, é reconfortante
encontrar pesquisas colimando assuntos palpitantes e com resultados precisos e
definitivos. Esse é o caso da tese de Luciana Luz, orientada pelo professor
Rios Neto (UFMG), que examinou um problema fundamental: no fim do ano, o que
fazer com um aluno que não aprendeu o suficiente? Dar bomba, para que repita o
ano? Ou deixá-lo passar? O uso de dados longitudinais permitiu grande precisão
na análise. A autora tratou os números com cuidado e sofisticação estatística.
O cuidado aumenta a confiança nos resultados. Mas a sofisticação impossibilita
que se faça aqui uma explicação acessível da análise estatística.
Contudo, a
interpretação das conclusões é clara. A tese permite comparar um aluno que
repetiu o ano por não saber a matéria com outro que foi aprovado em condições
similares. Os números mostram com meridiana precisão: um ano depois, os
repetentes aprenderam menos do que alunos aprovados sem saber o bastante. Tudo
o que se diga sobre o assunto não pode ignorar o significado desses dados, que,
aliás, corroboram o que foi encontrado pelo professor Naércio Menezes e por
pesquisadores de outros países.
Ao que
parece, para os repetentes, é a mesma chatice do ano anterior, somada à
frustração e à auto-estima chamuscada. Andemos mais além da tese. Não
reprovando, a nação economiza recursos, pois, com a repetência, o estado paga a
conta duas vezes. E, como sabemos por meio de muitos estudos, os repetentes
correm muito mais risco de uma evasão futura. Logo, ganha-se de três lados.
Como a "pedagogia da reprovação" não funciona, a "promoção
automática" é um mal menor.
Ilustração
Atômica Studio
|
A história não acaba aqui. A angústia de decidir se devemos aprovar quem não sabe torna-se assunto secundário, diante da constatação de que o aluno não aprendeu. Esse é o drama mais brutal do ensino brasileiro. Por isso, a discussão está fora de foco. Precisamos fazer com que os alunos aprendam. De resto, não faltam idéias nos países onde a educação dá certo. Por exemplo, na Finlândia – e mesmo no Uruguai – há professores cuja tarefa é dar uma atenção especial aos mais fracos. Por que se digladiam todos contra a "promoção automática", quando a verdadeira chaga é o fraco aprendizado? De fato, há uma razão. Grosso modo, três quartos da população brasileira é definida como de "classe baixa". Dada essa enorme participação, o que é verdade para seus membros é verdade para o Brasil como um todo. Mas há os 20% de classe média e alta. Para esses pimpolhos, a situação é diferente. Famílias de classe baixa são fatalistas, assistem passivamente à reprovação dos seus filhos. Se não aprenderam a lição, é porque "sua cabeça não dá". Já na classe média a regra é outra. Levou bomba? Antes zunia a vara de marmelo, depois veio o confisco da bola, da bicicleta ou do iPhone. Santo remédio!
Reina a
"pedagogia do medo da repetência". Essa é a arma dos pais para que o
filho se mantenha por longo tempo colado à cadeira e com os olhos no livro. Cá
entre nós, eu estudava por medo da bomba. É também a ameaça da bomba que
permite aos professores forçar os alunos a estudar. Sem ela, sentem-se
impotentes. Portanto, estamos diante de um dilema. O medo da repetência leva a
minoria de classe média a estudar, para evitar os castigos. Pode não ser a
pedagogia ideal, mas ruim não é. Já nas famílias mais modestas não há medo nem
pressão para que os filhos estudem. O que há são as bombas caindo do céu e
criando repetência abundante e disfuncional. Pouquíssimos países no mundo têm
níveis tão altos de repetência como o nosso. Ao contrário de outros dilemas,
esse tem solução clara, ainda que difícil. Basta melhorar a qualidade da educação
para todos.
Claudio de Moura Castro
é economista
claudio&moura&castro@cmcastro.com.br
claudio&moura&castro@cmcastro.com.br
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
Olimpíada do Conhecimento 2012
Os melhores alunos dos anos finais do Ensino Fundamental
Escola Municipal do Bairro Jardim das Rosas Ibirité - MG
terça-feira, 30 de outubro de 2012
Sala de Apoio Pedagógico "Helena Antipoff" (Nome provisório)
SENHORES PROFESSORES DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Venho
informa-lo que Graças a Deus, a escola dispõe agora de uma “sala de apoio
pedagógico”. Mais tarde tornará uma Sala de “Recursos Multifuncionais”.
Para
alcançarmos esse objetivo é necessário paciência e muita luta. Mas com fé em
Deus não tardará conseguirmos essa vitória. Por enquanto, temos que agradecer a
Deus pelo que ele nos proporcionou.
A
“sala de apoio” já está funcionando: Ela é usada pela professora de apoio do
aluno Luiz Fernando – AEE, que dá aula de reforço no período de 13 às 14h10 de
segunda a sexta-feira. Também pela professora Heliana, professora de apoio da aluna Izabela –AEE
utilizando um computador. O aluno Luiz Fernando tem à sua disposição uma maca
para que a professora Marisa e a Senhora Iva possam trocar -lo.
A sala dispõe
de pintura e materiais pedagógicos para uso dos alunos e professora.
Gostaria
de sugerir que o nome da sala fosse: Sala de Apoio Pedagógico “Helena Antipoff”, para resguardar tudo
o que essa grande mestra ensinou e que atualmente está meio esquecido.
Alguém gostaria de sugerir outro nome?
Ibirité,
18 de outubro de 2012.
terça-feira, 23 de outubro de 2012
FEIRA DE CULTURA 2012-2014
ESCOLA ESTADUAL
PROFESSORA YOLANDA MARTINS
EQUIPE PEDAGÓGICA
BRENO JOSÉ DE
ARAÚJO
CLEIDE
FERREIRA DE SOUZA
MARLI
NOGUEIRA NEIVA
REGINA FIUZA
PAES LEME
FEIRA DE CULTURA
24 DE NOVEMBRO DE
2012.
TEMA: VALORES
MORAIS E SOCIAIS DA ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA YOLANDA MARTINS 2012-2014
ANOS INICIAIS
DO ENSINO FUNDAMENTAL – SUB-TEMA PATRIMÔNIO PÚBLICO
ANOS FINAIS
DO ENSINO FUNDAMENTAL – TARDE – SUB-TEMA PATRIMÔNIO VERDE
ENSINO MÉDIO
- SUB-TEMA: ÉTICA, MORAL E JUSTIÇA
Justificativa
A idéia dessa Feira de Cultura é
desencadear uma consciência sobre Os Valores Morais e Sociais que regem uma
sociedade, apreendê-la e praticá-la.
A escola não é um ente isolado do
resto dessa mesma sociedade, ela age como um micro-cosmo tem a função de formar
cidadãos para a sociedade, mas esse cidadão não é um vir-a-ser, ele já é. Como
uma parte da sociedade, dentro da escola existe um relacionamento entre
pessoas, existe regras, existe leis e existe um senso de justiça e um
saber-fazer que só se estabelece quando todos os seus elementos se relacionam na
atividade de ensinar e aprender.
Valores importantes a destacar: O
respeito pela diferença, a questão do bulliyng,
do respeito ao outro, a valorização do próximo.
Então o foco é os Valores Morais e
Sociais na Escola Estadual Professora Yolanda Martins para uso na escola. O
Tema da Feira de Cultura não terminaria
nesse dia porque nesse dia é apenas o início do trabalho que primeiramente se
estenderia para todo o ano de 2013 e 2014.
METODOLOGIA
Apresentamos a seguir os assuntos a
que cada ano de escolaridade trabalhará. As atividades são os roteiros para que
cada ano desenvolva. A forma de trabalhar é interdisciplinar, ou seja, todas as
disciplinas estão envolvidas, os roteiros são obrigatórios, deverá ser entregue
uma parte escrita para compor o texto final para dar continuidade do projeto
Valores morais e Sociais da Escola Estadual Professora Yolanda Martins
2012-2014.
A forma de apresentação deve ser a
mais variada possível, não pode excessos de cartazes. O uso da criatividade, da
iniciativa e do Bom Senso é recomendado.
Cada ano de escolaridade terá um
coordenador do traballho Professor e cada sala de aula terá também um
coordenador de trabalho aluno. Professor e alunos compõe a Coordenação do
projeto do ano de escolaridade. Demais professores e alunos são participantes
ativos, mas devem respeito ao coordenador.
A coordenação Pedagógica é dos
Especialistas em Educação Básica da Escola.
A coordenação administrativa é da
Equipe Gestora.
Coordenadores se reunirão para definir
os detalhes e etapas da Feira de Cultura.
Valores Morais e Sociais
1-Patrimônio
Público;
Responsável:
Anos Iniciais do Ensino Fundamental
Atividade:
Registrar o estado de conservação física da escola, pesquisar o que é
Patrimônio Público, o que é dano ao patrimônio público, como conservar o
Patrimônio Público, iniciar ações de conservação e cuidado com o patrimônio
público.
2-Família
Responsável:
6º. ANO
Atividades
Pesquisar: O que é uma família, para que serve uma família, qual é a
importância de uma família.
3-Patrimônio
Verde
Responsável:
7º. ANO
Atividade:
A turma catalogará todas as árvores da escola (árvore, não plantinhas)
pesquisará o nome da planta, onde se localiza, tirará foto da planta, fará
plaquinhas e destinará cada árvore para um ano de escolaridade do primeiro e
segundo turno.
Observação:
No dia da árvore foram plantadas no “Cantinho Mágico” quatro árvores
(Pau-Ferro, Ameixa, Sibipiruna e Escumila Africana) que são respectivamente do
Primeiro, do segundo, terceiro e quarto ano do Ensino Fundamental.
Então
será assim: o Ypê Amarelo será do quinto ano, o Ypê Roxo do sexto ano e assim
por adiante.
4-Respeito
às diferenças
Responsável:
8º. ANO
Atividade:
O que é ser diferente? O que é ser igual? Diferente em relação a quê, a quem? Equidade,
justiça social, inclusão social, normal x anormal, burro x inteligente, bonito
x feio...
5-Regras
e limites
Responsável:
9º. ANO
Atividades:
O que são regras? O que são limites? Para que serve as regras e as leis? Quais
são as regras da escola? Regras morais, regras escritas, Quem obedece regras?
Punir ou educar?
6-Paz
Social
Responsável:
1º. ANO DO ENSINO MÉDIO
Atividades:
Como viver em sociedade? Como superar a violência? Qual é a paz que eu não
quero? A Paz é fruto da Justiça!
7-Inclusão
social;
Responsável:
2º. ANO DO ENSINO MÉDIO
Atividades:
Incluir ou excluir? Deficiência ou diferença? Acessibilidade? Quem são os
deficientes de nossa escola? O que é respeitar as diferenças? Por que somos
diferentes?
8-Estudo
Responsável:
3º ANO DO ENSINO MÉDIO
Você
estuda para quê? O que você vai ser quando crescer? Qual é a sua relação com a
Escola Estadual Professora Yolanda Martins? Você é um bom aluno? Você é um
aluno indisciplinado? Quem é o aluno da Escola Estadual Professora Yolanda
Martins?
Avaliação
A
feira de Cultura valerá dez pontos em cada disciplina curricular dos anos
finais do ensino fundamental e ensino médio.
O
texto final é de suma importância e deverá ser muito bem escrito e apontar
caminhos para resolução dos problemas da Escola Estadual Professora Yolanda
Martins, sendo um documento inicial para a Construção do Projeto Político
Pedagógico da Escola.
O
Projeto Valores Morais e Sociais da Escola Estadual Professora Yolanda Martins
visa a transformação das práticas sociais dentro da própria escola. Por isso,
está sujeito a avaliação e reavaliação contínua realizadas a cada semestre
letivo.
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